sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Os 4 melhores exercícios para tratar Dor Lombar

Dor lombar crônica é uma ocorrência tão comum nos Studios que a maioria dos profissionais já está acostumado com ela. Mesmo assim, nem sempre sabemos quais exercícios para tratar dor lombar devemos trabalhar para conseguir resultados eficientes.

Alunos com dor lombar, especialmente quando ela é inespecífica (sem causa aparente), tem alguns complicadores no seu caso. Eles esperam sentir a dor a todo movimento ou em alguns movimentos específicos, com o tempo seu psicológico torna-se condicionado a sentir o desconforto e ter medo da dor. 

E é justamente assim que ele começa a evitar o movimento e deixa seu corpo perder todas as características funcionais.

O instrutor precisará passar confiança para que esse aluno aprenda a se mover. Isso cria diversos desafios para o instrutor, que terá dificuldades para passar exercícios e também para conseguir um tratamento eficiente.

Falta de segurança em si mesmo e incapacidade para mostrar essa segurança para o aluno é uma das maiores dificuldades no tratamento de alguém com dor. Outra grande dificuldade de boa parte dos profissionais é escolher os exercícios ideais para cada aluno.

É sempre bom ter um bom repertório para escolher, contudo, é fundamental saber alinhar os objetivos e aplicá-los corretamente. Quero te ajudar nessa tarefa, então confira nesse artigo os 4 melhores exercícios para tratar dor lombar!

E se o aluno estiver sem dor?

Alguns alunos com dor crônica só sentem dor durante suas crises, que são períodos onde a limitação do movimento chega ao máximo. Fora desse período eles tem um corpo aparentemente normal.

E o que devo fazer quando o aluno está neste período de alívio? Quem pensa que essa é a hora de relaxar e esquecer dos exercícios para tratar dor lombar, está completamente errado.

Precisamos aproveitar o tempo que nosso paciente passa sem dor para tratar de maneira ainda mais focada a disfunção.

Outra maneira de usar o tempo fora da crise é avaliar seu aluno. Isso é especialmente importante para quem trabalha com alguém que não tem um diagnóstico clínico fechado. 

Sei que algumas vezes os alunos já vêm com todos os exames e indicação médica, mas a nossa avaliação, a forma que olhamos a pessoa se movimentar será muito eficiente para garantir o tratamento certo.

Avaliação de alunos com lombalgia

Antes de começar qualquer exercício você deve fazer uma avaliação cuidadosa em seu aluno. Mesmo que ela tenha dor aguda, é pouco provável que só uma musculatura esteja tensionada. Em casos de dor crônica então, você pode ter certeza que existe uma série de problemas afetando o corpo.

Através da avaliação conseguimos determinar onde está a origem, ou ao menos chegar perto disso, para conseguir direcionar o tratamento. Nessa hora preciso lembrar a todos vocês que a avaliação não deve ser só de como seu aluno se move em aula.

Dentro do Studio a pessoa está num ambiente controlado, sem ou com pouco estresse e com um profissional observando seus movimentos. Mas como ele é fora dali?

Talvez esse problema lombar tenha a ver com a posição que ele adota durante o trabalho, ou com algum movimento errado que está fazendo ao praticar atividades físicas. Precisamos saber de todos os fatores externos que estão influenciando a lombalgia do paciente.

No caso de atletas, o ideal é fazer a avaliação usando os movimentos que a pessoa realiza nessa atividade. É provável que seus movimentos influenciam na lombalgia ou que estejam sofrendo compensações devido a isso, descubra como ele se move na atividade para conseguir corrigir eventuais problemas em aula.

Uma pergunta frequente que recebo: é melhor fazer avaliação dinâmica ou estática?

Em geral prefiro fazer avaliação dinâmica no paciente. Pense nas atividades que a pessoa faz durante o dia: todas elas envolvem movimento. Ela está se movendo enquanto trabalha, enquanto limpa a casa, enquanto dirige. Então precisamos conseguir realizar uma avaliação através do movimento.

No caso de dores lombares a avaliação é de extrema importância para conseguir estimar a causa. Várias fáscias podem influenciar na lombalgia, portanto esse processo será capaz de determinar os resultados do tratamento.

Trabalho de mobilidade vs. Trabalho de estabilidade

Você já avaliou seu aluno, conheceu seus desequilíbrios e decidiu como realizar o tratamento. Nessa hora te pergunto: você começará com trabalho de mobilidade ou de estabilidade?

Antes de qualquer coisa saiba exatamente onde o corpo precisa de mobilidade e onde a estabilidade será mais importante. Não quero dizer que uma característica é mais importante que a outra. Se seu paciente tiver mobilidade, mas faltar com estabilidade ele estará muito propenso a lesões.

Vou dar um exemplo: na torácica precisamos ter mobilidade, caso essa mobilidade esteja comprometida, a estabilidade da lombar, que também é uma necessidade primária, ficará prejudicada, ou seja, a perda da mobilidade torácica vai afetar a estabilidade da região lombar.  Isso significa que o aluno terá mais dor, que é exatamente o que precisamos consertar numa fase inicial de tratamento.

Outra região que devemos trabalhar a mobilidade é o quadril, principalmente o músculo psoas. Provavelmente seus pacientes com esse problema apresentarão muita rigidez nessa musculatura e essa tensão pode aumentar ainda mais as compensações e dificultar o alívio da dor.

Outro detalhe importante para lembrar é: nunca trabalhe carga elevada nos seus alunos com disfunção. Não importa se eles são atletas buscando melhoria de desempenho, se existe uma patologia ou desequilíbrio, precisamos consertar esse problema primeiro.

Imagine que você recebeu um nadador no consultório que está tentando melhorar seu desempenho nos treinos. Esse paciente já passou por uma avaliação e você diagnosticou que ele sofre de lombalgia com desequilíbrios musculares em diversas partes do corpo.

Se começar a fazer exercícios com carga, o que acontecerá com os desequilíbrios encontrados? Ele continuará se movimentando de forma pouco eficiente, então mesmo que exista um alívio da dor, a patologia não deixou de existir.

Quem trabalha com pacientes mais avançados ou atleta pode encontrar muitas dificuldades para começar com trabalho de mobilidade. Alguns deles talvez considerem um passo atrás em seu treinamento e se recusem a fazê-lo.

Mas entenda, algumas vezes é preciso dar um passo para trás para conseguir dar vários passos para frente. Outra vez, se a confiança que seu paciente tem em você for grande, isso não será tão difícil.

Mas e se meu aluno se recusar a “voltar atrás” com exercícios de mobilidade? Você precisa convencê-lo mostrando na prática como essa falta de mobilidade está piorando seu desempenho no esporte ou durante a aula mesmo.

Esse trabalho inicial será responsável por livrar o corpo do aluno da rigidez, criando um movimento mais eficiente e fluido.

Exercícios para tratar Dor Lombar

Abaixo você pode conferir os 4 melhores exercícios para tratar dor lombar em seus alunos. Comece usá-los agora mesmo e obtenha resultados mais rápidos e satisfatórios. 

Conclusão

O trabalho com exercícios para tratar dor lombar nem sempre é fácil! Muitos alunos têm dificuldade para realizar extensão de coluna e alguns até acham difícil realizar exercícios para fortalecimento do Core

Tudo vai depender de uma avaliação completa e eficiente e da escolha dos exercícios. Você pode usar todos os exercícios que mostrei nesse artigo para tratar seu aluno, mas sempre considerando suas características individuais.



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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Abuso, julgamento… Chega! | Uma reflexão

Nesse vídeo eu falo sobre o nosso olhar para outras mulheres e como isso pode apoiar a cultura do estupro que normaliza abuso, julgamento… Uma reflexão direto do meu coração que eu espero que ecoe positivamente daí, no seu coração, pensamentos e ações!

Mulher não é objeto! Nossa roupa e aparência não definem o nosso caráter ou a nossa intenção e ninguém pede por um abuso. Chega dessa cultura que fomenta abuso, julgamento e rotulação das mulheres! Quantas de nós se sentem indignadas ao ver situações de violação ocorrendo com outras mulheres ou até mesmo já vivenciaram situações assim?

Ao mesmo tempo em que nos indignamos com situações como essa que veio à tona essa semana, com o caso da Mari Ferrer, também temos coisas muito sérias enraizadas em nós mesmas, porque muitas vezes nos posicionamos como juízas de outras mulheres. Então, te convido a olhar para a forma com que nós, mulheres, enxergamos outras mulheres, porque é necessário falar sobre isso.

Infelizmente, o crime de estupro é o mais silenciado de todos, estima-se que apenas 10% dos casos chegam ao conhecimento da polícia.

Quantas Maris estão por aí sofrendo caladas? Abuso, julgamento, violação… são crimes que acontecem todos os dias e muitas vezes nem sabemos que aquilo é um abuso, porque aprendemos a nos culpar e a mostrar a nossa voz. No entanto, muitas vezes, estamos apoiando a cultura do estupro e isso precisa acabar.

Olhar para dentro

De fato, não podemos mais ficar caladas diante dessa situação e a intenção desse post é que possamos olhar para dentro, a ponto de reconhecermos em nós mesmas os momentos em que rotulamos outras mulheres, seja pela aparência ou pelo comportamento. Já pensou que assim acabamos reforçando a cultura do estupro e da violação?

Essa semana eu fiz esse exercício e, ao olhar para dentro, me lembrei dos momentos em que eu estive nesse lugar de juíza… eu me senti muito envergonhada. Às vezes são as piadas que desqualificam a mulher, frases prontas, rótulos e como é cultural, estamos tão anestesiadas, que deixamos passar com o nosso silêncio e até mesmo repetimos.

Contudo, não podemos mais permanecer na inércia enquanto sofremos e causamos sofrimento a nós mesmas. É hora de parar, pensar, descontruir e mudar. Como você poderia se perceber melhor na forma que você enxerga a sua irmã? Mesmo que seja alguém que te incomoda, qual a sua contribuição para esse cenário em que as mulheres são objetificadas?

Se a malícia está nos olhos dos outros, que pelo menos não esteja nos nossos. Que estejamos cada vez mais conscientes do quanto as nossas crenças e palavras podem impactar em cada uma de nós e em nossa sociedade.

Por fim, se essa reflexão mexeu com você de alguma forma, se questione: de onde vem esses conceitos aí dentro? É bem provável que isso tenha sido plantado em algum momento, enraizado por nossa cultura e influenciado pela mentalidade padronizada que ainda domina.

Abuso, julgamento… Chega!

Vou deixar aqui o link da petição que eu assinei para que possamos ajudar a Mari Ferrer e de coração eu espero que possamos nos unir em nome de todas nós, rumo a um futuro melhor.

Justiça por Mariana Ferrer – Link para a petição

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Pilates para Obesidade: como o Método pode auxiliar?

*Este conteúdo é científico e pode ser utilizado para pesquisas*

Apesar de extremamente necessário, o isolamento provocado pela pandemia da Covid-19 mudou completamente nossa rotina, provocando um efeito negativo em nossa saúde física e mental: vivemos momentos de estresse, medo e incertezas, com a alimentação inadequada e a falta de atividade física, situações relacionadas à obesidade..

De acordo com o Ministério da Saúde, a obesidade atinge 1 a cada 5 brasileiros e comparando os números dos anos anteriores, a população obesa aumenta cada vez mais. 

A obesidade é calculada a partir do Índice de Massa Corporal (IMC) que divide o peso pela altura ao quadrado do entrevistado. Índices maiores de 30 kg/m2 são considerados como obesidade. 

O acúmulo excessivo de gordura no indivíduo não é só uma questão de estética, pode causar graves problemas de saúde, como o diabetes, hipertensão, artrites, artroses, AVE (acidente vascular encefálico), refluxo esofágico e até um fator de agravamento do Novo Coronavírus.

Além das doenças associadas, a obesidade diminui a expansão dos pulmões e o movimento do diafragma. Outra condição importante, vista em pessoas acima do peso, são as alterações posturais, como a hiperlordose, joelhos valgos e pés planos, o que causam dores e possíveis distúrbios. 

Então, como pode perceber, a obesidade pode ser determinante na qualidade de vida dos pacientes. Mas você notou que Método pode trazer benefícios para todos esses sintomas e patologias que estão relacionadas? Isso mesmo! O Pilates para obesidade pode auxiliar, e muito, no tratamentos dos alunos! 

Por isso, na matéria de hoje vamos conhecer porque o Pilates para obesidade é indicado, dicas de exercícios e alguns cuidados necessários para se ter nas aulas. Vamos lá?

Quais são as causas da obesidade?

Com certeza o isolamento social não pode ser visto como a única causa, mas podemos considerá-lo como um intensificador.  

A obesidade acomete crianças e adultos. Quando consumimos mais que o gasto energético, a consequência é o aumento do peso; porém existem outras causas que podem ajudar a este processo como:

  • Genética;
  • Alteração endócrina, como o hipotireoidismo;
  • Depressão;
  • Ansiedade.

Cada caso é único, não existe uma fórmula mágica, mas cuidados podem fazer a diferença, ainda mais quando o caso prejudica a saúde e a vida social da pessoa. 

Por isso é importante o estímulo para praticarem algum tipo de exercício físico, por exemplo o Método Pilates para obesidade, que possa dar prazer para poder manter a longo prazo.

O Pilates para obesidade é indicado?

A resposta é sim, sair do sedentarismo é a parte mais importante e o Pilates para obesidade tem inúmeros benefícios. 

Então vamos para alguns pontos mais relevantes para indicar o Pilates para pessoas obesas:

1. Exercício sem (ou quase sem) impacto

Os exercícios do Pilates são adaptáveis, respeitam os limites de cada um e por isso evoluem de forma gradual em seus níveis: básico, intermediário e avançado. 

As diferentes posturas podem ser realizadas em posição deitada, sentada ou de pé, sem impacto, mas com muita precisão.

2. Trabalha alterações posturais

Como vimos no começo do texto, uma das consequências da obesidade são as alterações posturais. 

A necessidade em manter uma boa postura é garantir o equilíbrio neuro musculoesquelético e a intervenção do Pilates para obesidade auxilia na melhora de forma global no fortalecimento e flexibilidade dos músculos posturais, diminuindo assim, as dores.

3. Ajuda no processo do emagrecimento

Apesar do emagrecimento não ser o foco do Método, ao colocar o corpo em movimento, o Pilates acelera o metabolismo e aumenta a massa muscular. Por consequência, define e melhora o corpo de forma global, diminuindo os riscos para comorbidades.

4. Melhora a respiração

A redução da função pulmonar nos pacientes obesos pode ser melhorada com o Pilates para obesidade, afinal, um dos principais princípios do Método é a respiração.  

Como dizia o mestre Joseph Pilates: “Antes de tudo, aprenda a respirar”!  A respiração correta ajuda a diminuir a ansiedade, aumenta a oxigenação e elimina as toxinas do nosso corpo.

5. Aumento da autoestima

Como já é de conhecimento, o Pilates é um Método que faz bem não só para o corpo, mas também para a mente.

Além de estimular a integração social, quando o aluno consegue realizar um exercício, ele aumenta sua autoconfiança e sua autoestima. 

Exercícios de Pilates para obesidade

Em primeiro lugar, um bom acompanhamento médico será necessário. Depois, é fundamental fazer uma avaliação criteriosa antes de iniciar as aulas de Pilates para obesidade, pois é a partir daí que é possível decidir as contraindicações. 

Com a variedade de exercícios, o Método Pilates consegue ser seguro para esse grupo, pois há variações de posições que são possíveis de diminuir a sobrecarga e desconfortos.

Mas vamos para alguns exemplos práticos: 

  • O decúbito dorsal é uma posição segura, porém pode ser desconfortável se algum aluno apresentar falta de ar ou refluxo esofágico;
  • Os exercícios que necessitam de apoio de joelho pode provocar um quadro álgico, talvez por alguma patologia na região;
  • Evite a exaustão, porque o corpo da pessoa obesa já está cansado e a intenção é não deixar o aluno desistir das aulas, mesmo que sejam desafiadoras.

Conclusão

O instrutor de Pilates deve ter uma sensibilidade maior para tratar esse grupo e aplicar o Pilates para obesidade

O cuidado é manter a motivação e assim conseguem descobrir a cada aula os benefícios do Pilates, garantindo a qualidade de vida, afinal o Método é muito mais que uma atividade física, é uma reabilitação.

“Seu corpo é seu maior bem, ele guarda e reflete sua alma. Cuide de seu corpo como se fosse uma pedra preciosa, e nós o lapidaremos”, já dizia Joseph Pilates.

 

 

Referências Bibliográficas 

BITENCOURT, D.S., et al. Efeitos do Método Pilates na composição corporal de indivíduos saudáveis: Uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição, Emagrecimento, São Paulo. Suplementar 2, v.11, n.68, p. 693 – 698. Jan/Dez. 2017.

JUNGES, S., et al. Efeito do método Pilates em fatores de risco para doenças cardiometabólicas: uma revisão sistemática. Sci Med. 2015; 25(1): ID 19839.

PAZETTO, J. S. Proposta de tratamento para indivíduos com sobrepeso e obesidade que apresentam dores lombares através do método Pilates. Monografia UNESCO. Dezembro 2010.



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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Como brincar com recém-nascido: 7 atividades

Vida de recém-nascido! A gente pensa sempre nos cuidados básicos (os arrotos, as mamadas, o soninho, a higiene), mas, muitas vezes, não percebemos a importância dos estímulos apropriados para o desenvolvimento do bebê, não sabemos como brincar com recém-nascido. Por isso, neste vídeo, trouxe para vocês 7 ideias de atividades para recém-nascido do Kinedu!

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Eu sempre falo do Kinedu, porque o app já me ajudava com o desenvolvimento da Liliu, e agora tem me ajudado a acompanhar e estimular o desenvolvimento do Liam. Aliás, é superimportante oferecer esses estímulos desde cedo, porque eles ajudam o bebê a construir a base para as habilidades e aprendizados que ele vai desenvolver lá na frente! Você pode baixar grátis o Kinedu AQUI.

Quer saber como brincar com o recém-nascido? Vamos às atividades!

7 atividades para recém-nascido

Se você quer saber como brincar com recém-nascido ou fazer atividades para ajudar no desenvolvimento do seu pequeno, veja o vídeo ou confira a lista abaixo!

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1) TUMMY TIME

Atividade: Primeiros movimentos

atividade tummy time para recém-nascido

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Eu lembro quando eu fazia o tummy time com a Liliu, que é aquele momento de deixar o bebê de bruços. O tummy time é superimportante, porque ajuda a fortalecer as costas, o pescoço e o abdômen – e isso vai ajudá-lo muito lá na frente com outros marcos do desenvolvimento, como sustentar a cabeça, sentar, engatinhar, etc. O tummy time pode ser muito desafiador, porque muitos bebês não gostam de ficar nessa posição (a Liliu detestava!), então o Kinedu sugere várias ideias para facilitar esses momentos.

Nessa atividade, você coloca o seu bebê de bruços em uma superfície macia e segura e deita na frente dele. Então, você pega um chocalho e mostra pra ele, para que ele se interesse por esse objeto e queira tentar levantar a cabeça. Depois, você pode colocar seu bebê de barriga pra cima pra descansar. Quando ele estiver de barriga para cima, balance o chocalho de um lado pro outro pra incentivá-lo a acompanhar o objeto com o olhar (o Liam começou a fazer isso com uns 15 dias de vida, mas cada bebê tem seu tempo, e o importante é continuar estimulando). Daí, é só repetir o exercício. Nessa idade, o Kinedu recomenda que o seu bebê fique de bruços 2 ou 3 vezes por dia por 3 a 5 minutos.

2) ATIVIDADE SENSORIAL

Atividade: Que quentinho!

atividade sensorial para recém-nascido

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Atividades sensoriais são super legais de fazer com os bebês pequenos, porque os ajudam a desenvolver o tato e a consciência corporal. Essa atividade do Kinedu é uma sugestão super legal. Primeiro, você mergulha uma toalhinha em água morna, e vai passando pelo corpo do seu bebê, fazendo uma massagem. Depois, você faz o mesmo com a água um pouco mais quente (mas ainda em uma temperatura segura!), para que ele desenvolva sensibilidade às mudanças de temperatura.

3) FLEXIONAR AS PERNAS

Atividade: Flexionando as pernas

atividade para ajudar com gases no recém-nascido

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Para fortalecer as pernas e o abdômen do bebê, você pode fazer essa atividade para recém-nascido, que é super simples, mas muito útil também (além de tudo, ainda ajuda a liberar os gases!). Primeiro, você coloca o seu bebê de barriga para cima, e aí você vai empurrando os joelhos dele (com delicadeza) em direção à barriguinha, fazendo uma pressão bem suave. Então, pode soltar e deixar o seu bebê esticar as pernas. Você pode fazer essa atividade por 5 a 10 minutinhos por dia. O Liam adora!

4) BRINCAR COM CHOCALHO

Atividade: Chacoalhar

atividade com chocalho para recém-nascido

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Nessa atividade para recém-nascido, o Kinedu explica que brincar com um chocalho ajuda no desenvolvimento da audição do seu filho. Primeiro, você balança o chocalho na frente do seu bebê. Depois, tente colocar o chocalho na mãozinha dele, e segure-a, balançando de um lado pro outro. Isso também ajuda você a ver se está tudo certo com o reflexo de preensão do seu filho.

5) FAZER MASSAGEM

Atividade: A massagem do seu bebê

massagem no bebê recém-nascido

 

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Quem não gosta de massagem, né? As massagens são super benéficas pros bebês, porque ajudam a relaxar os músculos e aumentam a consciência tátil e corporal. Essa atividade para recém-nascido sugere uma massagem fácil, com óleo vegetal ou um hidratante adequado para recém-nascido, que você pode fazer todos os dias no seu pituco (eu já fazia isso desde cedo com a Liliu também, ajudava bastante antes de dormir). O Kinedu também mostra alguns marcos que você pode observar na atividade. Quando o seu bebê é recém-nascido, você pode observar como ele reage ao seu toque, quais sensações isso gera nele – ele pode parecer contente, surpreso, e até parar de chorar quando você começar a massagem. Com um mês de vida, mais ou menos, você já consegue ver se ele está levantando a cabeça quando está de bruços.

6) CONVERSAR COM O BEBÊ

Atividade: Conversas casuais

conversar com recém-nascido

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Eu sempre falei sobre como é importante a gente conversar com os nossos filhos desde cedo. Não importa se o seu bebê ainda não entende ou responde – nessa fase, todos esses estímulos estão sendo absorvidos. Nessa atividade para recém-nascido, o Kinedu sugere vários momentos pra fazer isso. Você pode conversar com o seu bebê enquanto ele estiver mamando, durante o banho, a troca de fralda, enfim… o importante é conversar! É legal você exagerar nos gestos, articular bem as palavras – com o tempo, isso vai ajudar seu bebê a entender onde começam e terminam as palavras. Conversar com o seu recém-nascido o ajuda a se familiarizar com a linguagem desde cedo, que é a base para o desenvolvimento da linguagem.

7) ESTIMULAR OS REFLEXOS

Atividade: Reflexo de busca

reflexo de busca no recém-nascido

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Geralmente o pediatra verifica os reflexos do bebê, mas a gente também pode fazer isso em casa. O Kinedu mostra atividades em vídeo de como testar os reflexos. Por exemplo, nessa atividade, você toca o canto da boquinha do seu bebê com o seu dedo limpo, e ele vira o rostinho e abre a boca em direção ao seu dedo. Esse é o reflexo de busca, que ajuda os bebês a procurar o peito, e geralmente está presente do nascimento até +ou- os 4 meses. A natureza é muito maravilhosa, né?

Eu espero que você tenha visto o quão simples são essas atividades para recém-nascido, e que, mesmo que o primeiro mês do bebê seja uma loucura para nós, mamães, é possível encaixá-las na nossa rotina. No Kinedu, você encontra mais de 1.800 atividades para ajudar no desenvolvimento dos bebês de 0 a 4 anos, e você pode baixar GRÁTIS o app AQUI.

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Gostou de aprender como brincar com recém-nascido? Deixa nos comentários qual é a atividade preferida do seu bebê, vou adorar saber!

Beijos com amor,

Ju e Kinedu.

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segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Pilates e corrida: como combinar a prática das modalidades?

Você já deve ter ouvido falar que o Método Pilates é bom para: hérnia de disco, para gestantes, para melhorar a postura e para idosos. Mas você sabia que Pilates e corrida são modalidades que se complementam?

A corrida de rua virou febre nos últimos anos no mundo inteiro, isso mostra a busca pela saúde e qualidade de vida da população. Mas diferente do que muitos pensam, não basta colocar um tênis no pé e sair correndo.

Se você é corredor e busca melhorar performance e fugir das temidas lesões, uma ótima solução para você é a aliar a prática do Método Pilates e corrida.

Todo corredor deve complementar os seus treinos com fortalecimento, principalmente os que correm longas distâncias. Entretanto, muitos não gostam do ambiente fechado e repetitivo das academias, sendo assim, o Pilates torna-se uma ótima solução.

Continue lendo esta matéria e confira como as modalidades possuem semelhanças e podem ser aliadas!

O Método Pilates

O Pilates que é um Método de condicionamento físico que fortalece e alonga prevenindo futuras lesões.

Joseph Hubertus Pilates criou na década de 1920 a Contrologia que após o seu falecimento passou a ser chamada de Método Pilates.

Para que a técnica funcione o praticante deve estar familiarizado com os seus princípios:

  • Concentração: quando a mente guia e controla o corpo é possível realizar um programa de exercícios ideal. Os exercícios devem ser realizados sempre com muita atenção. Se a mente e seu corpo estiverem trabalhando juntos, os movimentos irão ter maior eficiência.
  • Estabilização/ Centro: foco principal do Método, todo o trabalho começa e é sustentado pelo centro. O corpo humano tem um centro físico onde se originam todos os movimentos, Joseph Pilates o nomeou essa área de centro de força ou Power House, constituído pelos músculos do abdômen, parte inferior das costas e glúteos. 
  • Controle: controlar o corpo em todo o movimento é fundamental. Quando o trabalho é feito a partir do centro e com total concentração, o praticante está no controle dos movimentos a serem executados. Joseph Pilates chamou de Contrologia a arte do controle do corpo. Os movimentos que não são controlados levam a um conjunto de exercícios sem objetivo. O controle é dado pela utilização dos músculos adequados nas ações requeridas.
  • Precisão: todos os movimentos possuem uma dinâmica perfeita e precisa. A qualidade do trabalho predomina sobre a quantidade. O intuito da precisão é gerar uma disciplina corporal dentro das posturas e técnicas de respiração utilizadas no Método. Criando um treinamento físico e mental mais profundo.
  • Respiração: é a função mais importante do corpo, por isso, é vital aprender como respirar corretamente para estimular a circulação do sangue por todas as células. Uma inspiração facilita a extensão da coluna e a expiração facilita a flexão. Todos os exercícios são executados com o controle da respiração.
  • Fluidez: o trabalho todo é uma sucessão fluente de exercícios com controle dinâmica e vigor.

Acessórios para fortalecimento dos pés

Desde os acessórios até aos equipamentos observa-se a grande preocupação que o Método Pilates tem com o fortalecimento, sendo alguns com grande foco nos pés.

Consegue perceber a relação entre Pilates e corrida mais uma vez? Ambos estão preocupados com o fortalecimento e preparo dos pés

Vejamos alguns acessórios:

Foot Corrector

Foi o primeiro acessório criado por Joseph Pilates para o trabalho dos pés na melhora da pisada neutra e alinhamento dos membros inferiores. 

Também auxilia na conexão com o Power House, melhora a mobilidade do tornozelo, e melhora o alinhamento corporal, além de proporcionar uma massagem na sola dos pés tão exigidos pelos corredores.

Toe Exerciser

Criando para auxiliar nos casos de joanete (Halux Valgo), corrigir os desalinhamentos dos pés, fortalecer e melhorar o equilíbrio auxiliando na passada dos corredores.

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Em muitos corredores a falta de mobilidade do tornozelo é um grande problema. Esse acessório além de melhorar a mobilidade, também auxilia na conexão com o Power House trabalhando o abdômen e solicitando equilíbrio do aluno.

Magic Circle

Esse acessório surgiu dos aros dos barris de cerveja e vinho com o objetivo de melhorar a postura, fortalecer Power House, ombros, braços, pescoço e parte superior das costas. 

Para os corredores são músculos muito importantes para a postura do tronco durante a corrida.

Push-up Device

A aparência de um acessório de ginástica olímpica, mas com o objetivo de fortalecimento dos braços e cintura escapular, regiões que quando bem estabilizadas são de grande auxílio na corrida.

Breath a Cizer

Todo corredor se preocupa com a sua respiração e sua capacidade pulmonar, assim o ideal é utilizar esse acessório que tem como principal objetivo a melhora na capacidade respiratória e ativação do Power House.

Bean Bag

“Conhecido como saquinho de feijão”, aparentemente é um acessório simples de utilizar com os movimentos dos punhos fortalecendo, punhos, braços, ombros e cintura escapular. Porém necessita de muita ativação de Power House para uma boa execução dos movimentos.

Conclusão

Joseph Pilates teve uma grande preocupação com os pés, desde a criação de acessórios e equipamentos, até na elaboração dos exercícios, como na sequência do Reformer com os footworks ou os pumps na Chair. 

Porém, a sua inquietação sempre foi de desenvolver um Método que conectasse todos os movimentos do corpo – assim como acontece durante a corrida.

Quando um corredor chega ao Studio de Pilates, o foco dele é fortalecimento das pernas e principalmente de glúteo médio, que é conhecido como o coração do corredor. Para não decepcionar o aluno na primeira aula, deve-se aplicar os exercícios, mas nunca se esqueça de fortalecer também o tronco e os membros superiores. Afinal, já tentou correr sem o auxílio dos braços?

Mostre ao praticante a importância da combinação do Pilates e corrida e como juntos podem proporcionar um exercício com movimentos mais harmônicos e sincronizados.

Assim o Método é uma ótima opção para o corredor que deseja fortalecer o corpo fugindo das aulas de ginástica e da sala de musculação!



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sexta-feira, 6 de novembro de 2020

3 exercícios de mobilidade torácica combinados para deixar sua aula mais completa

Existe um problema importante que afeta um número enorme de alunos nossos. Esse problema é causador ou pelo menos influencia em dores, patologias e até lesões por todo o corpo. 

O pior de tudo: muita gente nem sabe que ele está ali e por isso não busca ajuda para corrigi-lo. Esse problema é a falta de mobilidade que atinge a coluna torácica. Para nosso alívio, existem ótimos exercícios de mobilidade torácica para inserir nas aulas.

Nesse artigo trago algumas informações relevantes sobre a coluna torácica, sua função e compensações comuns geradas pela falta de mobilidade. 

Também indico três exercícios de mobilidade torácica que integram outras regiões do corpo de maneira eficiente para você usar. Continue lendo para aprender tudo!

Por que usar Mobilidade de Torácica integrada a outras regiões?

Assim que fazemos a avaliação do aluno e percebemos um desequilíbrio já começamos a pensar em exercícios. Nossa intenção é encontrar algo que resolva o problema de maneira rápida e simples. É nessa hora que geralmente chegamos nos exercícios isolados.

Apesar de serem parte da solução, é impossível realmente reabilitar um aluno só com eles. Como o corpo é interligado, precisaremos trabalhar tanto coluna torácica quanto outras regiões afetadas. Veja bem: a coluna vertebral possui funções tanto de proteção quanto de mobilidade.

Para que essas funções sejam cumpridas precisaremos de uma coluna equilibrada. Excesso de rigidez gera a falta de mobilidade que conhecemos tão bem. Já excesso de mobilidade gera instabilidade, que deixa o aluno pré-disposto a dores e lesões. Ou seja, nada em excesso será bom.

Agora pensemos nisso levando em consideração a coluna torácica. Essa é a uma parte da coluna naturalmente menos móvel graças a algumas características anatômicas. Ela também possui vértebras diferenciadas por fazer conexão com a caixa torácica. Porém ela não está sozinha no corpo. Se liga ao ombro através das escápulas, à cervical e à lombar.

Será que realmente podemos pensar que só exercícios isolados são a solução para nosso aluno? Mesmo que você ajude essa coluna a ganhar mobilidade num exercício isolado, ele terá capacidade de transferir isso para outros movimentos?

A transferência é essencial para Pilates. Se o aluno é incapaz de se movimentar seu corpo fora de aula falhamos. Agora pense como nos movemos no dia a dia. Tenho certeza que não é mobilizando cada articulação ou região individualmente.

Por isso é importante ter no seu repertório exercícios combinados que te ajudem a trabalhar a coluna torácica.

Compensações geradas pela falta de Mobilidade Torácica

Lembre-se do que falei no tópico anterior, a coluna torácica está ligada direta ou indiretamente a diversas partes do corpo. A primeira delas, que é bastante visível e fácil de compreender é com a caixa torácica.

Por estarem ligadas, uma disfunção na torácica também pode gerar problemas respiratórios no aluno. Isso porque falta de mobilidade torácica também gera pouca mobilidade na caixa torácica. Portanto, durante a respiração ela fica restrita na sua expansão e fornece uma respiração pouco eficiente.

Isso quer dizer que, ao trabalhar com um aluno com pouca mobilidade torácica ou até uma hipercifose precisamos estar atentos à respiração. 

Em geral, é melhor deixar os alunos respirarem como quiserem e evitar correções em excesso durante o exercício. Mas quando trabalhamos com alunos com falta de mobilidade torácica trabalhar a respiração também ajuda.

Inclusive, respirar da maneira correta ajuda o aluno a fazer alguns exercícios que envolvem enrolamento da coluna. Esses exercícios também serão recomendados para melhorar a mobilidade de coluna, mas seu aluno terá muita dificuldade para realizá-los respirando mal.

Continuando, a falta de mobilidade torácica provavelmente está por trás da dor no ombro do seu aluno. Em movimentos de amplitudes maiores a caixa torácica precisará se mover para possibilitar o movimento da escápula. Mas como isso é possível quando temos uma coluna sem mobilidade, portanto sem movimentos da caixa torácica.

Assim, o ritmo escapulotorácico fica prejudicado, gerando desequilíbrios importantes no ombro. Esse problema pode até estar por trás de uma síndrome do impacto do ombro. É claro que você precisará trabalhar com estabilização da escápula para que esses movimentos tornem-se funcionais novamente.

E claro, também existem duas regiões que obviamente estarão compensando quando temos problemas na torácica: a lombar e a cervical. 

Devido aos desvios posturais é comum encontrarmos uma cervical retificada e uma lombar instável. Isso também será fonte de dor e desconfortos.

Importância dos exercícios de Mobilidade Torácica para patologias

Vimos que a mobilidade torácica influencia em diversas outras partes, sendo importantíssima para tratar diversas patologias. Lesões e patologias relacionadas ao ombro provavelmente terão alguma influência da torácica.

Podemos dizer o mesmo de problemas na lombar, cervical e até quadril e membros inferiores. As compensações geram patologias ou são geradas por ela, isso você descobrirá na sua avaliação.

O que importa é sempre lembrar de trabalhar mobilidade torácica em todas as patologias que possam estar relacionadas a ela.

Como vou saber isso, Keyner?

Repito isso em todos os artigos, mas a avaliação será essencial para descobrir onde estão as principais compensações do seu aluno. Se você está com um caso de dor lombar, por exemplo, deve descobrir na primeira avaliação se a torácica está comprometida. Vou te falar algo que talvez não seja novidade, mas provavelmente ela está.

Os movimentos da coluna são completamente interdependentes, portanto um desequilíbrio que afete uma região dificilmente não se espalhará. Se você já imagina que existe alguma compensação na coluna torácica verifique. Ela realmente está lá? Você precisa de exercícios de mobilidade torácica combinados à região com patologias urgentemente.

Podemos até encontrar compensações na coluna torácica que estão relacionadas a falta de mobilidade de quadril. Então por que se contentar em isolar quando podemos resolver o problema de maneira muito mais eficiente?

3 Exercícios de mobilidade combinados 

  1. Exercício combinado de mobilidade de Quadril e Torácica
  1. Exercício combinado de Ombro e Torácica
  1. Exercício combinado de Ombro e Torácica

Conclusão

Apesar da falta de mobilidade afetar a coluna torácica em especial, é importante trabalhá-la de maneira integrada. Isso porque suas compensações se espalham para regiões como ombros, cervical e até quadril e membros inferiores. 

Se realmente queremos recuperar a funcionalidade desse aluno teremos de usar exercícios de mobilidade torácica que combinam outras regiões.

É por isso que é importante conhecer exercícios como os que mostrei neste artigo. Eles te ajudarão a complementar sua aula para que você consiga oferecer mais resultados para seu aluno. 

Ainda tem dúvidas sobre o trabalho de coluna torácica? Deixa seu comentário aqui embaixo que vou responder todas as perguntas.



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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

O QUE É REDE DE APOIO? | COMO AJUDAR?

Você sabe o que é uma rede de apoio? São aquelas pessoas que longe ou perto de alguma forma se fazem presentes na rotina dos pais! Nesse vídeo compartilhei minhas impressões e experiência sobre esse tema tão importante. Vem ver!

A forma como nos relacionamos com uma mãe/puérpera faz toda a diferença. Então, vamos falar sobre como a rede de apoio pode ajudar sem atrapalhar, nesse momento tão delicado na vida de cada família.

As famílias que já passaram por esse momento após a chegada do bebê entendem como é estressante conviver com a privação sono e o cansaço. Além disso, a mãe ainda sofre com os efeitos hormonais em seu emocional, que dentre o turbilhão de sentimentos tem a solidão, o enfrentamento aos questionamentos sobre a maternidade e tudo mais.

Então, nada melhor do que o acolhimento e o diálogo com essa família, coisas simples que poderão fazer uma diferença significativa na vida das pessoas.

Minhas dicas sobre a rede de apoio

Se você faz parte da rede de apoio de uma família com bebê, lembre-se de que a mãe está sem dormir, pode se encontrar num momento estressante, em que a relação com o companheiro e a família estão se ajustando. Ainda, é importante entender o tempo dessa família, se querem ou não visita e se precisam de seu apoio, mesmo que seja à distância.

O importante é você ajudar como pode, da maneira que tiver acesso e se você se sentir confortável, seja à distância ou presencialmente.

Se optarem pelo apoio à distância, você pode comprar comida e mandar entregar, mandar uma cartinha ou simplesmente se colocar à disposição para apoiar no que puder. Mesmo à distância, nunca é demais perguntar sobre a mãe, e já que todos os olhares se voltam para o bebê, se há um(a) filho(a) mais velho lembre-se dele(a). Você ainda pode ajudar com uma compra por aplicativo, o envio de uma lembrancinha ou uma ligação.

Tudo isso faz parte do olhar para as reais necessidades das pessoas e não simplesmente cumprir protocolos.

Se a opção for pela visita presencial, combine o horário para chegar e seja pontual, não se estenda, não espere ser servido. Procure por ajudar a família, coisas simples como lavar a louça, se oferecer para organizar algo ou simplesmente dar atenção à mãe.

Lembre-se também de manter o distanciamento, se atentar às regras da casa, como, por exemplo, entrar com os pés descalços e usar máscaras, além é claro, dos cuidados com a higiene das mãos. Se tiver dúvida, pergunte.

E se você é uma mãe e está se preparando para receber visitas, seja franca, fale das suas preferências, afinal, impacta diretamente na sua vida.

Além da maternidade

Quando falamos em redes de apoio, podemos estender para outras situações.

Não são só as mães que precisam, às vezes você conhece alguém que está passando por desafios emocionais, às vezes com um quadro depressivo, crises de ansiedade. Alguém que precisa de um olhar, uma atenção. São situações comuns nos dias atuais e o apoio pode ser muito bem-vindo.

Se você tem um insight ou uma opinião sobre esse assunto deixe seu comentário aqui embaixo.

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Ju

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