sexta-feira, 31 de julho de 2020

Roupa para Pilates: o que meu aluno deve vestir durante a aula?

Uma dúvida bastante frequente que ouvimos de nossos alunos, principalmente daqueles que estão iniciando no Método, é: qual é a roupa para Pilates ideal? 

Para praticar Pilates não é necessário nenhum tipo de vestimenta especial, entretanto, é extremamente importante utilizar roupas confortáveis e práticas, que não atrapalhem a execução dos exercícios. 

Pensando nisso, separamos algumas dicas para você instruir seus alunos, para que eles consigam aproveitar ainda mais as aulas com conforto, segurança e sem preocupações durante os movimentos. Continue lendo e confira!

Quais são os modelos de roupas para Pilates mais indicados? 

Como o Método envolve exercícios que movimentam todo o corpo, para que haja um melhor aproveitamento, exige-se usar uma roupa para Pilates adequada. 

A vestimenta não precisa ter nada de diferente, inclusive, é possível reaproveitar roupas utilizadas em outros tipos de atividades físicas, desde que elas proporcionem bastante flexibilidade. 

Sendo assim, a única exigência da roupa para Pilates é a elasticidade! O aluno deve optar por modelos que ele se sinta bem e que também, não reduza a sua mobilidade e o deixe executar movimentos livres. 

Outro ponto bem importante na hora de escolher a roupa para Pilates é que nós instrutores precisamos ver o corpo do aluno a fim de corrigir os movimentos e postura durante a realização dos exercícios; portanto, o ideal é que as roupas sejam mais justas. 

Uma boa estratégia para ensinar ao seus alunos no momento de decidir qual vestimenta utilizar, é simular ainda em casa alguns dos movimentos realizados na aula de Pilates. Se ele se sentir bem, confortável e flexível, com certeza a roupa está adequada!

Alguns tecidos são mais indicados para a prática, como:

  • Tactel; 
  • Lycra;
  • Malha; 
  • Elastano;
  • Suplex;
  • Cotton.

Os tecidos dry fit também são ótimas opções, principalmente para praticantes que suam bastante, já que a sua tecnologia permite a rápida evaporação de líquidos e maior conforto térmico. 

Roupa para Pilates em dias de calor

Sabemos que as estações do ano influenciam na escolha das roupas. Por isso, em dias mais quentes, o aconselhável é utilizar tecidos e modelos mais frescos. 

Uma alternativa para substituir a legging, é optar pelos shorts, bermudas, tops e até mesmo os macacões fitness. Além de ser uma super tendência, eles permitem a flexibilidade e mobilidade necessária para realizar os movimentos. 

E se seu aluno for do time que não gosta de roupas muito justas ao corpo, a opção é utilizar uma camisa larguinha e mais comprida atrás. 

Roupa para Pilates em dias de frio

Para que seu aluno não fuja da aula de Pilates nos dias mais frios, a solução é recorrer à blusa de manga comprida – de preferência sem zíper – e calça. 

Polainas e meias antiderrapantes também são boas opções para manter-se quentinho durante as estações de baixas temperaturas. 

Pode utilizar acessórios?

Diferente das outras modalidades, o Pilates não pode ser feitos com tênis. Por isso, como mencionamos anteriormente, as meias antiderrapantes ou meias-sapatilha, podem ser utilizadas por alunos que não gostam de fazer as atividades descalços. 

Outro acessório que também pode ser bem útil para os Pilateiros são as luvas, elas protegem a pele da formação de calosidades e ainda, proporcionam mais segurança durante a execução dos exercícios. 

Brincos, anéis, relógios, colares, pulseiras e óculos devem ser dispensados das aulas de Pilates.  E para os alunos que possuem cabelos compridos, a dica é deixá-los sempre bem presos para não atrapalhar. 

Quais roupas os alunos não devem usar?

Um grande mito presente em nosso dia a dia, é que o uso de roupas quentes ajudam a acelerar a queima de calorias. Entretanto, quando transpiramos, não significa que estamos emagrecendo, mas sim, perdendo água e sais minerais do nosso corpo. 

As vestimentas mais largas podem ficar enroscadas em algum equipamento e podem deixar o aluno desconfortável ao mostrar sem querer alguma parte do corpo. Dica: quando for realizar posições invertidas, sugira que o praticante prenda a camisa na calça, evitando que ela suba e exponha seu corpo. 

Lembre-se sempre, a roupa para Pilates deve ser justa e não apertada! 

Roupas quentes, pesadas e justas demais, atrapalham a circulação, abafam a transpiração e podem nos deixar desidratados e com sensação de mal estar.

Conclusão

Não há desculpas para não praticar o Método! Além dos diversos benefícios proporcionados, a roupa para Pilates não tem nenhuma exigência específica, basta ser confortável e com elasticidade para aproveitar o máximo de cada exercício.

Ah, você sabia que a VOLL possui uma marca de roupa para Pilates em parceria com a Pratyque? Além da grande variedade de estampas e modelos, todas as vestimentas foram elaboradas pensando na execução dos movimentos livremente. 

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Conheça os benefícios incríveis do Método Pilates para enxaqueca

*Este conteúdo é científico e pode ser utilizado para pesquisas*Em determinado momento você já apresentou algum quadro de dor na cabeça ou conhece alguém que frequentemente reclama deste incômodo? É bem provável que sim! E se eu te disser que o Pilates para enxaqueca proporciona muito benefícios ao tratamento?

Hoje vamos ver neste artigo como nós, profissionais, podemos ajudar nossos pacientes que sofrem de enxaqueca que, na maioria dos casos, é um tipo de cefaleia impeditiva de várias atividades diárias e com capacidade de redução da qualidade de vida. 

Gostaria de saber mais sobre o Pilates para enxaqueca? Então vamos lá!

Tipos de Cefaleias

As cefaleias são consideradas um problema de saúde pública que afeta o Brasil e o mundo, devido seu impacto individual e social. Todos nós, em algum momento da vida, já sentimos ou sentiremos este incômodo, que pode ou não ser curado de forma rápida.

Quando a dor de cabeça aparece de forma esporádica, não traz muitos problemas para quem a sente. Já ao contrário, quando esta dor se torna crônica ou vem de forma mais grave, o paciente apresenta uma certa redução na qualidade de vida e se sente prejudicado para realizar tarefas do dia a dia.

As cefaleias podem ser classificadas de diversas formas. Segundo a etiologia estas são divididas em:

  • Primárias: não apresentam causas aparentes quando realizados os exames clínicos. Aqui, nós temos como exemplo as cefaleias tensionais, as cefaleias em salvas e a enxaqueca, sobre a qual aprofundaremos mais a frente;
  • Secundárias: são provocadas por alguma patologia e a dor ocorre em decorrência de uma agressão geral ou neurológica ao organismo, como por exemplo, nas meningites, hemorragias cerebrais, encefalites, dentre outras.

As cefaleias podem ser classificadas, também, de acordo com seu modo de instalação e evolução, da maneira que se segue:

  • Cefaleias explosivas: surgem abruptamente, atingindo a intensidade máxima instantaneamente e normalmente decorrem de aneurismas ou outras patologias vasculares;
  • Cefaleias agudas: atingem seu pico em poucos minutos ou poucas horas;
  • Cefaleias subagudas: atingem seu ápice em dias ou poucos meses e ocorrem em cefaleias secundárias, como na meningite ou tumores;
  • Cefaleias crônicas: apresentam duração prolongada, persistindo por meses ou anos. Podem ser recidivantes, como a enxaqueca ou persistentes, quando a dor ocorre praticamente todos os dias.

A enxaqueca

Agora que já entendemos um pouco sobre as dores de cabeça e sua classificações, vamos falar mais sobre a enxaqueca.

Este tipo de cefaleia tem causa idiopática, episódica e recorrente, com crises que duram de 4 a 72 horas. A dor ocorre de forma unilateral, de forma pulsada e com intensidade que varia de moderada a grave. 

Pode vir acompanhada de náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia, além de sensibilidade a odores, sensibilidade na pele e fraqueza muscular.

A enxaqueca pode ocorrer com aura ou sem aura. A aura consiste em perturbações neurológicas que se originam no tronco cerebral ou córtex e que precedem a cefaleia. Podemos citar como exemplo, perturbações visuais, como perda completa ou parcial da visão, parestesias unilaterais na face, mão e braço, disfasia e tremor ou fraqueza muscular unilateral. Estes sintomas duram entre 5 a 60 minutos e são reversíveis.

Fisiopatologia da Enxaqueca

A fisiopatologia da enxaqueca é explicada de diversas formas e vamos ver aqui as principais teorias acerca desse processo:

Base Genética: esta teoria explica que a enxaqueca possui predisposição genética causada por mutações específicas, que é o caso, por exemplo, da síndrome MELAS e a enxaqueca hemiplégica familiar (EHF);

Teoria Vascular: explica que os sintomas anteriores à enxaqueca são causados por uma vasoconstrição e a vasodilatação posterior é responsável pela dor da enxaqueca. Em estudos do fluxo sanguíneo cerebral, verificou-se uma hipoperfusão cortical moderada durante as crises de enxaqueca, porém somente esta explicação não é suficiente para entendermos as crises de enxaqueca;

Depressão alastrante: o fenômeno é conhecido por este nome devido a ocorrência de depressão da atividade elétrica no córtex cerebral;

Sistema trigeminovascular: aqui, acredita-se que a liberação de neurotransmissores peptídicos induzem uma inflamação estéril e ativa os nociceptores do trigêmeo nas paredes dos vasos, o que gera o quadro de dor característico da enxaqueca;

Serotonina ou 5-hidroxitriptamina: neste caso, ocorre uma redução da serotonina e o ácido 5-hidroxitriptamina se encontra aumentado na urina.

Dopamina: verificou-se que os sintomas da enxaqueca podem ser induzidos por estimulação dopaminérgica e, de acordo com estudos realizados, os pacientes que apresentam a enxaqueca possuem hipersensibilidade dos receptores de dopamina.

Sistema nervoso simpático (SNP): alterações bioquímicas no SNP podem causar enxaquecas. A ativação deste sistema pode ocorrer devido fatores ambientais como sono, estresse, alterações hormonais e outros.

Como é realizado o diagnóstico e tratamento da Enxaqueca?

O diagnóstico da enxaqueca é feito através de avaliação médica e do relato do paciente acerca dos seus sintomas. 

Em alguns casos, em que há suspeita de outra patologia, podem ser realizados alguns exames para descartar essa possibilidade.

O  principal tratamento é a prevenção e o uso de medicamentos analgésicos nos momentos de crise. A prevenção deve ser realizada através de:

  • Atividade física regular;
  • Alimentação saudável;
  • Práticas de relaxamento para evitar ansiedade e nervosismo;
  • Manutenção de um sono regular e de qualidade.

Benefícios do Pilates para Enxaqueca

A atividade física é extremamente importante para quem sofre de enxaqueca. O paciente deve manter uma rotina de exercícios moderados e deve evitar a prática de atividades de grande impacto para não ter piora no quadro de dor. 

A atividade física frequente irá contribuir na produção e liberação de endorfina e serotonina e melhorar a oxigenação cerebral, o que reduz a frequência, intensidade e duração das crises.

Por isso, o Pilates para enxaqueca, por ser um método com exercícios variados e para diversos públicos, é extremamente eficaz e bastante indicado no tratamento.

 Ao trabalhar a respiração, temos uma melhora na oxigenação, contribuindo na melhora dos sintomas. Ademais, o Pilates apresenta como um de seus benefícios a redução da ansiedade e estresse, que são fatores que podem desencadear a enxaqueca. O relaxamento e bem-estar promovidos pela prática do Método, favorecem no tratamento da patologia.

Como trabalhar o Método?

Inicialmente, o paciente deve passar por uma avaliação e devemos incluir na anamnese todos os dados possíveis sobre a enxaqueca, tais como: duração, frequência, intensidade das crises e fatores que as desencadeiam, questionar o paciente se o mesmo faz uso de medicação com orientação médica, observar se existe alguma outra patologia, entre outros.

Durante o atendimento, devemos nos atentar à postura do paciente e evitar sobrecargas na região cervical e ombros, para impedir o aparecimento de novas crises de dor. Além disso, é importante trabalhar o relaxamento dessa região para reduzir a tensão muscular.

Como dito anteriormente, atividades de menor impacto são mais benéficas para quem apresenta enxaqueca. Portanto, devemos respeitar o limite de cada paciente, evitando exercícios exaustivos que possam agravar o seu quadro de dor. 

Aqui, seguem algumas dicas que podem ser realizadas para melhorar o tratamento:

  • Os exercícios realizados devem incluir alongamentos da musculatura da região cervical para evitar tensões;
  • Realizar relaxamento e mobilização da coluna cervical com auxílio da overball.
  • Observar se o paciente apresenta ponto-gatilho ativo e realizar liberação miofascial caso seja necessário;
  •  Evitar exercícios exaustivos e com muita carga;
  • Corrigir o paciente sempre que notar sobrecarga em ombros e tensionamento excessivo dos músculos do pescoço em qualquer exercício.

Conclusão

Como vimos, grande parte da população mundial sofre ou sofrerá dores de cabeça em algum momento da vida, que pode ou não ser de forma grave. Vimos, também, os benefícios proporcionado pelo Pilates para enxaqueca no tratamento de nosso pacientes.

Ao atender um paciente com queixas e diagnóstico de enxaqueca, devemos realizar uma avaliação minuciosa e focar no tratamento de forma individual. Por muitas vezes, o paciente irá chegar até nós com outras queixas, sem relação com a enxaqueca. 

Entretanto, durante a avaliação ou momento posterior irá nos relatar e cabe a nós, profissionais, evitar o aparecimento das crises durante e após os exercícios.

 

 

Referências Bibliográfica

NORONHA, S.M.; BERTOLINI, G.L. Fisiopatologia da enxaqueca. Revista UNINGÁ, Maringá – PR, n.16, p.95-115, abr./jun. 2008.

MARQUES, C. M. P. Enxaqueca: da teoria à prática. Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra. 2016.

Stefane T, et al. Influência de tratamentos para enxaqueca na qualidade de vida:revisão integrativa de literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 65, n. 2, p. 353-60, Brasília, 2012.



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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Tudo sobre óleos essenciais afrodisíacos

Antes de procurar o óleo essencial afrodisíaco mais adequado à você, primeiro deve se perguntar quais são suas necessidades: por que você está procurando óleos essenciais afrodisíacos? Para tornar sua vida sexual mais interessante ou para resolver um problema, um bloqueio que o deixa infeliz?



A escolha dos óleos essenciais não é trivial, pois além de possuírem um odor atraente também têm impacto real sobre o corpo e as funções biológicas: músculos, hormônios, neurotransmissores, circulação sanguínea. Este pequeno mundo intervém antes e durante o relacionamento. A questão é sobre como escolher os melhores óleos essenciais para nos ajudar, sem atrapalhar o que está funcionando corretamente. Daí a necessidade de uma escolha individual, de um óleo essencial ou sinergia que se adeque às suas necessidades.

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Nesse artigo veremos os óleos essenciais que combatem o estresse e promovem o relaxamento (ação do cérebro), quais óleos essenciais têm ação contra a impotência, e também os óleos que têm ação hormonal (que imitam a ação dos estrógenos).

Como os óleos essenciais despertam a libido?

Qualquer pessoa pode ter uma libido reduzida. Isto pode ser temporário, devido a um estresse particular (problemas no trabalho, horas extras, fadiga, choque emocional…) ou mais longo, especialmente durante a menopausa nas mulheres. Não se preocupe, pois existem óleos essenciais eficazes que estimulam sua vida sexual!

Alguns têm propriedades relaxantes que lhe permitem liberar o estresse (bloqueio da libido). Outros têm propriedades de aquecimento e fortalecimento que se espalham por todo o corpo. O aroma dos óleos essenciais afrodisíacos geralmente são quentes e cativantes, induzindo desde o primeiro contato (olfato) até os efeitos em seu corpo à uma noite inesquecível.

Óleos essenciais afrodisíacos para as mulheres

Óleos essenciais para frigidez

O estresse é o inimigo número um das noites “quentes”. Ele nos cansa física e mentalmente, nos enfraquece em todos os sentidos, e nosso corpo luta para manter suas funções vitais. E os óleos essenciais são interessantes porque todos eles afetam nossa psique. A questão é saber o que precisamos: relaxamento, desapego ou energia (vitalidade)?

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Os especialistas muitas vezes preferem óleos essenciais que promovem o relaxamento. Claro que, como veremos no final deste artigo, trata-se de dosagem: não se trata de adormecer!

Para relaxamento, podemos citar:

Óleo essencial de Jasmim (Jasminum grandiflorum)

Óleo essencial de Rosa do damasco (Rosa damascena)

Óleo essencial de Patchouli (Pogostemon cablin)

Óleo essencial de Sândalo branco (Santalum album)

Óleo essencial de Ylang-Ylang (Cananga odorata)

Esse óleos essenciais são geralmente classificados como afrodisíacos e você pode notar que todos eles compartilham um agradável aroma floral e feminino. Interessante, não é?

Óleos essenciais uterotônicos para o prazer

Aqui abordamos diretamente o físico. A ação desses óleos essenciais não será no emocional, mas diretamente no nível do corpo. Os óleos essenciais que têm ação tônica no útero facilitarão a excitação e aumentarão o prazer.

Importante: É claro que estes óleos essenciais devem ser evitados durante a gravidez, pois estimulam as contrações uterinas.

Óleo essencial de Palmarosa (Cymbopogon martini)

Óleo essencial de Ylang-Ylang. (Cananga odorata)

Óleo essencial de Tomilho (Thymus vulgaris linaloliferum)

Óleo essencial de cravo-da-índia (Eugenia cariophillata – cuidado, esse óleo é dermocáustico, utilizar com cuidado em massagens e não indicado usar no difusor).

Óleos essenciais com ação hormonal para mulheres

Continuamos na ação física, desta vez no nível do sistema hormonal (secura, especialmente vaginal). Estas secreções, que variam de acordo com a idade, duração do ciclo, desejo e estado de fadiga, têm sua utilidade e não apenas uma função lubrificante. Eles são importantes porque protegem o sistema genital contra ataques microbianos. Felizmente, os óleos essenciais com ação hormonal podem promover esta função. Este é o caso daqueles ricos em sesquiterpenóis:

Óleo essencial de Sálvia ( Salvia sclarea ) que contém Sclareol

Óleo essencial de Erva-doce ( Foeniculum vulgare ) que contém fotossensibilizador – atenção , não exponha ao sol após a aplicação na pele

Óleo essencial de Sândalo branco ( Santalum album ) com sândalo

Óleo essencial de Patchouli ( Pogostemon cablin )

Nota: uma gota de óleo essencial de gerânio em seu gel de higiene íntima ajuda a prevenir infecções que são responsáveis pelo desconforto e dor – você precisará fazer um teste de alergia antes da utilização.

feminilidade

Sinergia de óleos essenciais afrodisíacos para mulheres

Abaixo, duas idéias de sinergias de óleos essenciais com propriedades afrodisíacas para mulheres:

Palmarosa / Ylang-ylang / Neroli

Ou

 Patchouli/ Ylang-Ylang/ Geranium Pink

Óleo essencial de Ylang Ylang – o amigo próximo de uma mulher

É importante um destaque especial para o óleo essencial de ylang ylang nesse post. Este óleo essencial, intensamente perfumado, é particularmente apreciado pelas mulheres. Possui propriedades calmantes e relaxantes, ideais para combater a ansiedade e seus sintomas. É também conhecido e bastante indicado como afrodisíaco feminino. Na Ásia, a região de origem, ela é amplamente utilizada para este fim. Segundo a tradição, ela tem o poder de atrair homens.

ylang ylang

Uso: Aplique 2 gotas não diluídas na parte inferior das costas (somente mulheres). Em caso de irritação da pele ou dor de cabeça, dilua com uma pequena quantidade de óleo vegetal de macadâmia.

Precauções de uso: Realizar um teste antes de aplicar o produto sobre a pele.

Óleos essenciais afrodisíacos para os homens

Óleos essenciais contra impotência e disfunção erétil

Para os homens, a impotência pode ser o mesmo que a frigidez. Os óleos essenciais indicados neste caso são :

Óleo Essencial de Gengibre ( Zingiber officinale )

Óleo Essencial de Açafrão ( Curcuma longa ) atenção: rico em cetonas, portanto, não é recomendado para mulheres grávidas

Óleo Essencial de Hortelã Bergamota ( Mentha citrata )

Se você decidir tomá-lo oralmente (1 hora antes, até 2 gotas no suporte apropriado), você pode adicionar óleo essencial de orégano ou óleo essencial de segurelha / Winter Savoury (Satureja montana).

virilidade

Óleos essenciais que favorecem a circulação sanguínea

Não é segredo, o fluxo de sangue no lugar certo no momento certo está intimamente relacionado com o bom funcionamento da atividade sexual, então quais são os óleos essenciais que irão promover tudo isso?

Óleos essenciais com propriedades para dilatar vasos sanguíneos e melhorar a circulação sanguínea são :

Óleo essencial de Patchouli (cabo Pogostemon)

Óleo essencial de Palmarosa (Cymbopogon martini)

Óleo essencial de Mastic Lentisco (Pistacia lentiscus)

Sinergia de óleos essenciais afrodisíacos para os homens

Gengibre / Ylang-ylang / Cúrcuma

Óleo de gengibre, revigorante e aquecedor para homens

O gengibre é uma planta conhecida por sua excitação sexual, especialmente nos homens. É também particularmente eficaz na forma de um óleo essencial. De fato, tem propriedades revigorantes que podem contrabalançar a fadiga, seja física, mental ou sexual.

gengibre

Uso: Coloque uma gota de óleo essencial de gengibre sobre uma pastilha neutra ou um pequeno cubo de açúcar e deixe-o dissolver em sua boca.

Precauções de uso: Teste antes da aplicação na pele – Uso com aconselhamento médico em mulheres grávidas e lactantes.

Óleos essenciais afrodisíacos para massagens e outras dicas

Óleos essenciais para uma massagem sensual

A massagem por si só é uma excelente preliminar, mas a adição de um pouco de óleo essencial afrodisíaco pode dar um pequeno impulso, necessário para aumentar a intensidade e a sensualidade. Mas antes de vermos quais são os óleos indicados, são necessárias algumas instruções:

Primeiro aviso: não aplicar nenhum óleo essencial nas mucosas (principalmente aqueles que são dermocáusticos). O massagista deve se certificar que  as partes íntimas de seu parceiro não sejam tocadas por dedos cheios de óleos essenciais, caso contrário tenha cuidado com as queimaduras. Em todo caso, esta área é completamente proibida se você usar preservativos: os óleos essenciais podem fazer a borracha se romper.

Portanto, lave suas mãos após a massagem. SEMPRE.

Segundo aviso: SEMPRE faça um teste de alergia antes do uso de qualquer óleo essencial.

Terceiro aviso, sobre a quantidade de óleo de massagem: NÃO é necessário exagerar na quantidade dos óleos essenciais para garantir o efeito. Uma massagem nas costas (na parte inferior das costas), ou uma massagem na barriga para mulheres (logo abaixo do umbigo) é suficiente. Besuntar todo o corpo com certos óleos essenciais pode corresponder à aplicação médica do chamado embalsamamento – os efeitos NÃO serão proporcionais à quantidade de óleo que pode ser aplicada! Ou o contrário: um óleo essencial que supostamente é relaxante, pode causar sonolência se aplicado em quantidade maior, o que não é o indicado para o intuito desse post.

Podemos misturar os óleos essenciais? Sim, se você quiser, mas não é obrigatório. Em vez de preparar o óleo de massagem com antecedência, sugerimos que você prepare um pequeno recipiente (fechado) com o equivalente a duas colheres de sopa de óleo vegetal carreador e acrescente o óleo essencial de última hora (misture bem). É verdade que é sempre melhor deixá-lo “macerar” por pelo menos algumas horas. Mas, em nossa opinião, é muito mais sábio escolher um óleo essencial junto com seu parceiro. Afinal de contas, pode ser divertido! Provavelmente se adaptará ao seu estado de espírito, às suas necessidades. Deixe seu olfato guiá-lo: sentir o aroma dos óleos essenciais com propriedades afrodisíacas é ótimo nas preliminares! Em todo caso, deixaremos algumas receitas ao longo do post.

Último aviso de diluição: 20 gotas em duas colheres de sopa de óleo vegetal dão uma diluição de pouco mais de 3%, o que é ótimo. Certifique-se de que se você adicionar um óleo essencial dermocáustico como a canela (com restrições, pois esse óleo é forte para ser aplicado na pele, podendo causar alergias) a concentração deste óleo deve ser inferior a 0,5% na mistura, ou seja, não mais do que 3 gotas em 20 (diluindo depois em óleo carreador).

massagem

Receita: óleo de massagem afrodisíaco para mulheres

Este óleo é uma verdadeira poção de amor para as mulheres. Peça a seu parceiro uma massagem com…

Óleo de argan: 50 ml

Óleo essencial de ylang ylang: 30 gotas

Óleo essencial de laranja doce: 30 gotas

Óleo essencial de gerânio rosa : 15 gotas

Óleo essencial de camomila romana: 10 gotas

No frasco, misture 50 ml de óleo de argan com 30 gotas de ylang ylang, 30 gotas de laranja doce, 15 gotas de gerânio rosa e 10 gotas de camomila romana.

Aplique algumas gotas deste preparado especialmente no abdômen, antes de ir para a cama.

Óleos essenciais que aquecem a pele

Na pele, estes óleos essenciais terão o chamado efeito hiperêmico: provocarão a circulação do sangue na área massageada, acompanhada de uma sensação de calor. Então, eles enganarão um pouco, dando a impressão de um início de excitação. São usados para uma massagem, nunca sozinhos e devem ser bastante diluídos em óleo carreador, sobre uma pequena área (por exemplo, a parte inferior das costas). Eles devem ser tratados com cuidado e seu uso deve ser feito com acompanhamento profissional:

Óleo essencial de Pimenta preta ( Piper nigrum ) – a mais suave, embora irritante para a pele (rica em monoterpenos)

Óleo essencial de Noz-moscada ( Myristica fragrans ) – atenção dermocaústica

Óleo essencial de Canela de Ceilão ( Cinnamomum verum ) – atenção dermocaústica

Difusão de óleos essenciais para um ambiente romântico

Nota: Tome cuidado para NÃO fazer a difusão de óleos essenciais ricos em fenol (orégano, segurelha) e cetonas. Disperse-os na sala através de um difusor por até 30 minutos. Não se esqueça de ventilar depois.

Não subestime o poder dos óleos essenciais. Mais do que criar a atmosfera, você pode fazer com que o desejo desperte. Os óleos essenciais têm a propriedade de estimular os sentidos ao tocar nosso subconsciente com o sentido do olfato. Você pode tentar, por exemplo (número de gotas):

Neroli (3)/ Geranium Bourbon (3)/ Ylang-ylang (3)

Canela do Ceilão (1- não mais porque eugenol é fenol)/ Patchouli (3)/ Gengibre (2)/ Ylang-Ylang (5)

Se você tiver um bom difusor, essas quantidades são suficientes.

Perfume caseiro para noites íntimas

Esta sinergia de óleos essenciais oferece as melhores condições para uma noite inesquecível.

Óleo essencial de ylang ylang: 30 gotas

Óleo essencial de canela do ceilão: 10 gotas

Óleo essencial de petitgrain: 75 gotas

Óleo essencial de bergamota: 60 gotas

Despeje 30 gotas de ylang ylang, 10 gotas de canela Ceilão (casca), 75 gotas de petitgrain e 60 gotas de bergamota no difusor.

Difundir em seu quarto antes do pôr-do-sol.

E depois?

Discuta os efeitos sentidos, positivos ou negativos, o impacto do óleo essencial em você e em seu parceiro. Pouco a pouco, testando os óleos essenciais e apropriando-os um por um, você poderá criar uma mistura personalizada, que corresponde apenas a vocês! Ou até vários, dependendo da ocasião. Muito melhor do que seguir receitas prontas, certo?

Outras rotas são possíveis…

Para uma abordagem mais “médica”, alguns óleos essenciais podem ser tomados oralmente. Da mesma forma, o canal vaginal pode ser usado, especialmente em casos de secura íntima, lembrando que essas aplicações devem ser feitas sempre sob acompanhamento médico.

casal feliz

Contraindicações

Sempre procure ajuda profissional antes de utilizar óleos essenciais, alguns tipos (principalmente os dermocáusticos, apresentados nesse post) podem causar irritações ou alergias. Os óleos essenciais são substâncias bastante concentradas, por isso sua administração deve ser feita sempre sob conselho de um aromaterapeuta ou médico. Nossas postagens tem caráter informativo e educacional, sendo de total responsabilidade do leitor a administração e uso dos óleos essenciais e suas possíveis consequências na saúde.

Exceto em casos excepcionais, os óleos essenciais não são adequados para mulheres grávidas ou amamentando, crianças menores de 3 anos ou pessoas com alergias, asma ou epilepsia.

Conheça nosso curso de aromaterapia online com 65%OFF para aprender sobre os benefícios dos óleos essenciais e utilizar em sua casa e em sua família de forma segura, saiba mais clicando aqui.

Importante: A informação contida nesta página é apenas para fins educativos. Solicite ajuda a um profissional capacitado sobre quais óleos essenciais utilizar e a dosagem adequada para seu tratamento. Embora sejam de origem natural, óleos essenciais são produtos extremamente concentrados, podendo gerar alergias e toxicidades.

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Patologias da Coluna Lombar: 13 exercícios para alunos com Escoliose e Hérnia Lombar

Alunos com patologias da coluna lombar são o grande desafio da maioria dos instrutores. Casos que acumulam patologias nessa região tornam-se ainda mais complicados. Por acaso você já trabalhou com alguém que tem tanto escoliose quanto hérnia lombar?

Pode parecer impossível tratar esses alunos que possuem patologias da coluna lombar. Seu corpo está tão cheio de compensações, encurtamentos e tensões que nem sabemos por onde começar. Mas não é impossível! Basta compreender bem as duas patologias e saber como trabalhá-las. 

Nesse artigo você aprenderá sobre:

  • Biomecânica da escoliose e da hérnia lombar;
  • Objetivos do tratamento dessas patologias da coluna lombar;
  • O que fazer quando o aluno tem hérnia e escoliose;
  • Dificuldades do tratamento desses pacientes;
  • 13 exercícios úteis para as aulas.

Está pronto para ver todas essas informações e aumentar muito as taxas de sucesso nos seus tratamentos? Continue lendo para entender tudo!

Incidência de Hérnia Lombar e Escoliose no Brasil

Resolvi falar sobre essa temática, pois se você já é um profissional na ativa, deve ter percebido como as patologias da coluna lombar são comuns em nossos Studios. 

O paciente com hérnia lombar ou escoliose sempre tem algumas opções de tratamento, entre elas o tratamento conservador que pode acontecer por: medicamentos, fisioterapia, RPG, Pilates e até outras modalidades.

O tratamento conservador é sempre a primeira opção já que evita uma intervenção invasiva e dolorosa. Com o movimento conseguimos consertar muitos dos desequilíbrios encontrados nesses pacientes. 

Claro que tudo depende de uma boa avaliação e boa aplicação dos exercícios.

Para você ter noção de como essas patologias são importantes para qualquer um que trabalhe com o movimento: estima-se que entre 30% e 40% da população tenha hérnia lombar. A escoliose é um pouco menos presente, mais ainda incrivelmente comum, afetando pelo menos 4% da população mundial

Sabe o que isso quer dizer? Que já está na hora de tratar essas que estão entre as principais patologias da coluna lombar.

Biomecânica da Escoliose

Sei que você está louco para começar a aprender os exercícios, mas logo chegaremos a isso. 

Primeiro quero relembrar um pouco sobre como acontecem as principais escolioses e hérnias lombares que encontramos. Entender a biomecânica do corpo e de seus desvios é o primeiro passo para iniciar o melhor tratamento.

Uma escoliose pode ser de diversos tipos, mas nesse artigo quero focar na idiopática. Ela é o caso mais comum de escoliose que encontramos, portanto o que você precisará tratar com mais frequência.

As escolioses idiopáticas também podem estar relacionadas a outros desvios posturais, como um apagamento ou aumento da curva lombar. 

Quando existe um desvio da coluna (que é o caso dessa patologia) as cadeias musculares também ficam tensionadas para um dos lados. Assim, vemos uma inclinação lateral do corpo para o lado côncavo da escoliose. 

O grau da inclinação varia de acordo com o ângulo da curva escoliótica. Alguns pacientes possuem uma inclinação que é quase não perceptível, já outros podem chegar a uma inclinação acentuada.

Existe a possibilidade de existir uma rotação de tronco em alunos com escoliose lombar. Isso acontece principalmente devido a uma tensão nas cadeias cruzadas do tronco.

Biomecânica da Hérnia Lombar

Convivemos com a hérnia de disco quase diariamente, não é mesmo? Ela basicamente acontece quando o núcleo pulposo (a parte central do disco intervertebral) se projeta para o exterior.

Quando acontece a lesão é possível encontrar uma compressão ou até lesão de nervos na região. Como resultado surge a dor e sintomas secundários como:

  • Formigamento ou perda de sensibilidade na região correspondente ao dermátomo;
  • Falta ou perda total de força muscular na região que corresponde à altura da hérnia.

A cartilagem da coluna vertebral serve para amortecer os movimentos entre as estruturas da coluna vertebral. Essa cartilagem acaba lesionada quando ocorrem alguns traumas, como:

  • Quedas;
  • Acidentes (geralmente automobilísticos);
  • Esforços para levantar peso;
  • Encurtamentos musculares;
  • Etc.

Nossos alunos com hérnia lombar terão diversos encurtamentos musculares e comprometimentos ao seu sistema musculoesquelético. Pessoas com uma hérnia há um período longo de tempo ainda terá muita falta de mobilidade na coluna e diversas outras regiões. A dor é a principal culpada.

O médico indica para o paciente o repouso como solução para a dor, isso acontece com diversos tipos de dor lombar. O repouso até ajuda, mas é uma solução temporário que a longo prazo só deixa o problema pior.

Nos casos de dor lombar teremos uma variedade de compensações, tensões e encurtamentos musculares. Todos eles são um agravante na dor que o aluno sente devido a hérnia. 

Além disso, seus movimentos estarão comprometidos. Você terá bastante dificuldade de introduzir exercícios que trabalhem diretamente a coluna vertebral. Mas existem maneiras de corrigir isso, como veremos nesse artigo.

O que fazer quando o aluno apresenta Hérnia Lombar e Escoliose?

Você por acaso já atendeu um aluno com hérnia e escoliose lombar? Acredite ou não esses casos existem e são mais comuns do que parecem. Pense bem, faz todo sentido uma escoliose estar aliada a uma hérnia para complementar os desequilíbrios do corpo.

Algumas escolioses idiopáticas até tem a hérnia lombar ligada a sua causa. Nesse tipo de situação a escoliose acontece devido aos desvios e tensões criados pelo corpo para escapar da dor. Essas tensões forçam a coluna lombar para um lado gerando o desvio tridimensional que chamamos de escoliose.

Na hora de tratar um paciente com tais patologias da coluna lombar surge uma dúvida: como vou usar os exercícios específicos para escoliose sendo que o aluno tem uma hérnia? 

Essa dúvida é pertinente especialmente relacionada aos exercícios de rotação. Precisamos desse tipo de movimento corretivo em qualquer aluno com desvio na coluna. Mas quem já trabalhou com hérnia e outras patologias da coluna lombar sabe: rotações causam muita dor.

Se o paciente sente dor, ficamos impossibilitados de aplicar o exercício. Assim, acabamos com dificuldade para tratar qualquer uma das patologias.

Deixa eu te contar um segredo, existe uma maneira de trabalhar exercícios com rotação sem causar dor!

Objetivos do tratamento da Escoliose

Para que o tratamento do seu paciente com escoliose e hérnia lombar seja completo, precisaremos aliar os objetivos do tratamento. Comecemos falando da escoliose, uma patologia complexa e muitas vezes difícil de solucionar.

Nosso primeiro objetivo com o tratamento conservador de escoliose é conter a evolução da curva escoliótica. 

Trabalhando com pacientes mais novos devemos ter um cuidado extremo para que ele não precise de intervenção cirúrgica ou uso de colete no futuro. Claro que em primeiro lugar queremos aliviar e tratar a dor naqueles que a sentem.

Como sabemos que existe a possibilidade de crescimento da curva escoliótica? Tudo depende da possibilidade de crescimento do paciente. Assim, pacientes mais novos, adolescentes e meninos, têm uma probabilidade maior de apresentar evolução no caso. 

Mesmo que esses pacientes já usem colete, ainda devemos auxiliá-los com exercícios.

O exercício para paciente que usa colete continua sendo uma maneira de conter a curva escoliótica. Também devemos cuidar para que o aluno não sofra com os efeitos do uso de colete. Eles incluem apagamento das curvaturas da coluna, rigidez e fraqueza muscular.

Os exercício usados no tratamento para escoliose tem o objetivo de:

  • Fortalecimento de musculaturas do Core;
  • Ativação e fortalecimento de estabilizadoras da coluna.

Os exercícios que compõem o tratamento da escoliose devem ser principalmente de:

  • Fortalecimento da região lombar, do Core e de membros inferiores (base do corpo);
  • Trabalho de estabilização da região da coluna afetada (no caso lombar);
  • Recuperação de mobilidade lombar e torácica;
  • Melhora de mobilidade pélvica;
  • Correção das curvas fisiológicas da colunas.

Enquanto tentamos conter ou diminuir a curva escoliótica podemos perder o foco do nosso tratamento e acabar com um apagamento das curvas fisiológicas da coluna. 

Lembre-se que isso já acontece com nossos alunos com escoliose. A maioria deles possui a curva sagital apagada, alterando as propriedades biomecânicas da coluna. Devemos preservar a curvatura da coluna, inclusive de regiões não afetadas pela escoliose.

Objetivos do tratamento de Hérnia Lombar

Nosso objetivo primário no tratamento da hérnia lombar e de quase todas patologias da coluna lombar é o controle da dor. O aluno estará extremamente limitado por causa da dor e com dificuldades para fazer os exercícios mais simples.

Começaremos corrigindo os desequilíbrios mais relacionados a dor. Esse aluno precisará fortalecer musculaturas do Core e também de membros inferiores. 

Assim conseguimos diminuir a compressão sobre as estruturas lombares e melhoramos o quadro álgico do paciente. Poderemos utilizar técnicas como aplicação de gelo sobre o local para diminuir o edema.

Trabalhando com pacientes que possuem hérnia lombar, você perceberá como é difícil realizar o tratamento na fase aguda. Conforme conseguimos controlar a dor, é possível inserir mais exercícios, mas tudo aos poucos. 

Aprenda a seguir o ritmo do aluno! Queremos que ele perceba sua melhora e como o movimento é importante para isso. Mas não queremos que ele fique desmotivado porque a dor está atrapalhando.

Uma evolução eficiente dos exercícios te ajuda a manter o aluno firme no tratamento e a melhorar seus desequilíbrios musculares. Conforme conseguirmos fortalecer músculos estabilizadores da coluna a evolução ficará mais rápida. 

Devemos focar no fortalecimento das seguintes regiões:

  • Musculatura lombar;
  • Musculatura abdominal;
  • Musculatura de membros inferiores.

Também procuramos recuperar a mobilidade e amplitude de movimento da coluna vertebral. 

O instrutor deve trabalhar também com orientações para o aluno herniado. Ele precisará retomar seus movimentos funcionais para conseguir readquirir sua independência aos poucos. A orientação do profissional deve ajudá-lo a adquirir confiança no movimento e perder o medo que meses de dor criaram.

Dificuldades do tratamento de Hérnia Lombar

Devemos entender: o tratamento da hérnia lombar não é rápido ou fácil. 

Estamos trabalhando com um aluno muitas vezes traumatizado. Ele espera sentir dor assim que realizar algum movimento que influencie na lombar. Tem tanto medo de se mover que criou compensações a nível de membros inferiores, quadril, lombar, torácica, ombros, etc. O corpo inteiro possui tensões, encurtamento e, óbvio, dores que o atrapalham.

Além desses desequilíbrios a nível físico teremos o fator psicológico no aluno. Ele precisa aprender a confiar novamente nos seus movimentos. Livrar o aluno da sua visão negativa do próprio corpo e da hérnia também é trabalho do profissional do movimento.

Dificuldades do tratamento em alunos com Hérnia Lombar e Escoliose

Sabemos que a combinação de patologias deixa o tratamento ainda mais complexo. Quando existe uma hérnia lombar e escoliose muitos profissionais se sentem limitados. 

A dor proveniente da hérnia nos impede de usar os exercícios necessários para escoliose.

Se eu estou trabalhando com um aluno assim o que posso fazer? Sentar e esperar uma ideia genial vir à minha mente? Claro que não. Teremos de adaptar as aulas considerando as características específicas desse aluno.

Imagino que você já sabe, mas a avaliação será um passo importantíssimo nesse tratamento. 

Deveremos realizar avaliação postural e também dos movimentos, musculares e outras funções do corpo do aluno em desequilíbrio. Só assim você consegue determinar quais são os primeiros passos do tratamento.

Preste bastante atenção no que falei sobre os tratamento de hérnia lombar e escoliose. Apesar de parecer algo completamente diferente, eles são bem parecidos. 

Essas duas patologias da coluna lombar têm bem mais em comum do que imaginamos. Ambos os tratamentos buscam devolver ao aluno seus movimentos funcionais. Também trabalhamos com alívio da dor e ganho de mobilidade e amplitude de movimento.

E ao contrário do que muitos pensam podemos sim usar exercícios típicos do tratamento da escoliose para a hérnia. É exatamente isso que quero te ensinar nesse artigo. Ainda aprenderemos 13 exercícios para esses casos específicos.

13 Exercícios para as patologias da coluna lombar

Aqui vou te explicar o maior segredo para conseguir usar exercícios rotacionais em alunos com hérnia lombar. Basta fazer uso da coluna neutra.

O exercício com rotações causa dor no aluno com hérnia lombar quando é realizado sem a coluna na posição neutra. Quando a pessoa realiza o exercício sem a coluna neutra exerce pressão sobre essa região da coluna.

 

1. Exercício na Fitball com Fita de Suspensão para alongamento de cadeia posterior 

Nesse exercício seu aluno senta na bola mantendo a coluna neutra. Ele realiza uma flexão para a frente sempre mantendo a curvatura neutra da coluna. Assim você consegue evitar a carga na coluna lombar que geraria dor.

O movimento é um ótimo alongamento da cadeia posterior. Não tente forçar o alongamento, deixe o aluno chegar ao seu limite, conforme ele se desenvolver ganhará amplitude de movimento.

2. Exercício de extensão da coluna com Fitball e Fita de Suspensão

O aluno vai deitando na Fitball enquanto realiza uma extensão vértebra por vértebra da coluna. Ele segura as alças da fita de suspensão e as usa como apoio para realizar a extensão. O aluno também usa a fita de suspensão para fazer a volta do movimento.

3. Exercício de Rotação

Os exercícios de rotação são essenciais para quem possui escoliose. Você poderá utilizar esse exercício mesmo com hérnia de disco e dor contanto que o paciente mantenha a coluna neutra. 

Aos poucos o corpo dessa pessoa conseguirá entender que o movimento não é prejudicial para seu corpo e ganhará mais confiança para fazer os exercícios.

4. Exercício avançado na Fitball

Recomendo esse exercício para seus alunos que estão mais avançados no tratamento. Ele exige um bom equilíbrio e ativação da musculatura de Core e é ótimo para trabalhar com estabilização da coluna lombar. Mantenha a coluna neutra durante todo o exercício e realize um alongamento da cadeia posterior.

5. Mobilidade de coluna torácica com Fita de Suspensão e Foam Roller 

Mesmo nas patologias da coluna lombar precisamos trabalhar com a mobilidade torácica. Ela estará comprometida devido às diversas tensões e encurtamentos encontrados no corpo. O exercício também ajuda a realizar uma boa ativação de Core. Usamos a fita de suspensão para aumentar ainda mais o trabalho de mobilidade.

6. Exercício de Mobilidade Torácica 2

Essa é uma variação mais avançada do exercício anterior, pedimos para que o aluno suspenda um dos membros inferiores para aumentar a instabilidade e ativação do Core. 

Lembrando que a única região a se mover no exercício é a coluna torácica, portanto não deve causar dor lombar.

7. Trabalho de extensão de coluna com Fita de Suspensão 

Realizamos inicialmente somente o trabalho de extensão, que já exige bastante estabilidade do aluno. Caso ele seja um pouco mais avançado pode incluir também uma leve rotação.

8. Agachamento com Fita de Suspensão e Faixa Elástica 

Um problema bastante comum em alunos com patologias da coluna lombar é fraqueza nos membros inferiores. 

Lembre-se que o corpo precisa de uma base para se sustentar e realizar movimentos funcionais. Muitos alunos também têm dificuldades de realizar exercícios de fortalecimento de membros inferiores por causa da dor.

Esse agachamento usando fita de suspensão e faixa elástica é uma ótima opção. Ao posicionar a faixa elástica na altura dos glúteos o aluno consegue auxílio para subir no movimento. Ele também precisa manter a coluna neutra para evitar dores durante e após o exercício.

Conforme o aluno evolui você pode utilizar elásticos com menor resistência e ir aumentando a amplitude de movimento. Deixa eu te avisar: alunos herniados e com escoliose podem até fazer agachamento profundo.

9. Exercício do Avião

Esse é um exercício unilateral onde o aluno faz uma extensão da coluna e eleva um dos membros inferiores. A ideia é manter a coluna neutra durante todo o movimento. 

É um trabalho interessante de alongamento de cadeia posterior, fortalecimento de glúteos e equilíbrio, inclui também uma rotação bem leve de coluna.

10. Afundo com rotação de tronco

 O afundo nos ajuda a trabalhar alongamento e fortalecimento de membros inferiores. Para alunos com patologias da coluna lombar podemos incluir também uma rotação de tronco. 

Deixe seu aluno realizar o movimento no máximo de sua habilidade. Nunca devemos limitar um exercício por causa de uma patologia, mas sim por causa de limitações próprias do aluno.

11. Prancha com a Fita de Suspensão

Realizamos essa variação da prancha abdominal com os 2 pés suspensos pela fita de suspensão. A posição inicial é a de uma prancha tradicional com joelhos apoiados no chão, ele suspende um pouco os joelhos e sustenta a posição por alguns segundos. 

Conforme o aluno adquirir mais estabilidade pode elevar um dos membros superiores para dificultar. Posteriormente ele será capaz de realizar o exercício com os dois membros suspensos.

12. Alongamento Lateral de Joelhos

O aluno fica ajoelhado no tatame ou em um colchonete e segura as alças da fita com as mãos. Ele usa a fita de suspensão para auxiliar no movimento de rotação do alongamento. 

Como já falei antes, deve manter a coluna neutra durante todo o movimento. Alunos com dor aguda devem iniciar com o alongamento sem rotação e introduzir a rotação de coluna aos poucos.

13. Alongamento de Cadeia Lateral

Para esse exercício o aluno segura a fita de suspensão e solta o corpo para trás. Assim realiza o alongamento da cadeia lateral do lado que está segurando a fita. Podemos evoluir introduzindo as rotações de coluna no movimento.

Conclusão

O maior problema de uma combinação de hérnia lombar e escoliose está na dor que o aluno sente em exercícios que trabalham a coluna. 

A maioria dos alunos com hérnia que recebemos sentem dor aguda e ainda estão em tratamento para controlá-la. Esse processo não será fácil nem simples, mas só o movimento é capaz de curá-los definitivamente.

Para aliviar a dor do aluno que possui patologias na coluna lombar precisamos realizar exercícios que trabalhem com fortalecimento e alongamento das cadeias musculares afetadas. 

A melhor maneira de conseguir que o aluno realize esses movimentos é mantendo a coluna neutra. Esse é o segredo para que ele consiga se mover e ganhe cada vez mais confiança.

Mesmo que seu paciente inicie o tratamento com movimentos muito limitados não se preocupe. Com o tempo ele conseguirá aumentar a amplitude de movimentos e fazer muito mais nas sessões. Dê a ele tempo, motivação e sempre respeite seus limites marcados pela dor.



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sexta-feira, 24 de julho de 2020

Pilates, Yoga ou Meditação: qual modalidade praticar em busca de uma mente sã?

Tenho certeza que você já foi várias vezes questionado por seu aluno com dúvidas em relação ao Pilates, Yoga ou Meditação. São as mesmas coisas? O que cada modalidade busca alcançar? Qual é a melhor escolha? 

Com a rotina diária cada vez mais corrida e em um cenário de incertezas e dúvidas, muitas pessoas passaram a procurar por opções que as levassem a encontrar o equilíbrio interior e a paz de espírito. 

Apesar do Pilates, Yoga e Meditação buscarem a integração saudável entre corpo e mente, eles são técnicas diferentes. 

Por isso, nesta matéria vamos entender mais sobre cada uma das modalidades, conhecer as principais características, diferenças e semelhanças. Vamos lá?

Método Pilates

O que muitos não sabem, é que o Pilates além de ser um excelente método para reabilitar patologias, melhorar a saúde e conquistar um corpo bonito, ele também é uma ótima forma de meditar.

Criado por Joseph Hubertus Pilates, no início da década de 20, o Método Pilates inicialmente era chamado de Contrologia. Conceito este, que buscava o controle consciente de cada movimento executado pelo nosso corpo através de músculos, tendões, ligamentos e toda nossa estrutura. 

Assim, o Pilates é uma modalidade baseada em exercícios de concentração, força e mobilidade, que envolve princípios fundamentais para a execução:

  • Controle;
  • Centralização; 
  • Concentração, 
  • Fluidez;
  • Precisão;
  • Respiração

A meditação pode ser atingida no Pilates através do trabalho da respiração, isso porque o Método a utiliza como um dos meios de desligar-se do mundo e focar apenas em si. 

A respiração deve ser profunda durante os exercícios, buscando oxigenar os grupos musculares. Da mesma forma, a expiração deve ser mais profunda possível. 

Yoga

A Yoga é uma técnica indiana que busca o equilíbrio e a união entre o corpo e o espírito. 

Não há estudos conclusivos sobre quando Yoga foi criada, contudo, especula-se que tenha surgido há mais de 5000 anos, na antiga civilização da Índia (3500 a 2000 a. C). 

No Brasil, a Yoga iniciou oficialmente em 1936, com a vinda do francês Swami Asuri Kapila  1901-1955) a Porto Alegre.

Os principais ramos da Yoga incluem: raja-yoga, carma-yoga, jnana-yoga, bacti-yoga, tantra-yoga, tao-yoga e hata-yoga.

Benefícios de praticar Yoga

Por mais que você pense apenas em movimentos que fará com o corpo, tenha certeza de que a Yoga estará atuando diretamente na sua mente. 

Ela aumenta a concentração, relaxa e contribui com a forma de se relacionar. Além do mais, as técnicas de respiração trazem o praticante para o momento presente e ajudam a limpar seus pensamentos, proporcionando assim, a efetiva meditação. 

Isso faz desse exercício um incentivo à propriocepção, que nada mais é do que a compreensão do seu corpo em relação ao espaço e como interagem. 

Enfrentar situações estressantes, enfermidades e tensões passam a ser questões pequenas, já que o organismo está muito mais apto a enfrentar todos os desafios junto com a mente.

Assim, o objetivo da Yoga é a autorealização, superar todos os tipos de sofrimentos que levam ao estado de libertação.

“Yoga é sobre harmonizar-se com o universo. É a tecnologia de alinhar a geometria individual como cósmico, para alcançar o mais alto nível de percepção e harmonia”.

Meditação

A Meditação é uma técnica que permite conduzir a mente para um estado de relaxamento através de métodos que envolvem postura, foco e atenção para atingir tranquilidade e paz interior.

Assim, diversos benefícios são proporcionados, como: redução do estresse, insônia e ansiedade, melhora da concentração e aumento da produtividade.

Sua origem é muito antiga, remontando as tradições orientais, especialmente a Yoga, mas também refere-se as práticas adotadas por alguns caminhos espirituais ou religiões, como o Budismo e o Cristianismo.

A história da Meditação

Os Vedas Hinduístas estão entre as primeiras referências escritas sobre meditação. A meditação cristã praticada desde o século sexto, foi definida pelo monge Guigo ll  século XII com os termos “leitura, reflexão, oração e contemplação” e teve seu desenvolvimento continuado no século XVI em diante por Inácio de Loyola e Teresa de Ávila.

 Definições que normalmente são usadas para a meditação:

  • A prática de focar a mente em um único objetivo;
  • Abertura mental para o divino, objetivando a orientação de um poder mais alto;
  • Um estado de silêncio que é vivenciado quando a mente torna vazia;
  • Contemplação da realidade e seus aspectos;
  • Atingir estados superiores de consciência e inconsciência;
  • Desenvolvimento de uma determinada qualidade mental, como energia plena, atenção e bondade;
  • Pensamento sustentado e aplicado em um tema.

A prática da meditação pode ter inúmeras variantes quanto à postura do corpo, que pode ser realizado sentado ou em pé.

A posição sentada, com as pernas cruzadas e os pés em oposição às coxas, é chamada de postura Lótus e normalmente, é a mais adotada por ser considerada a mais fácil para o corpo manter-se em repouso. 

A dica é encontrar um local calmo, tranquilo e com mínima distração a fim de facilitar a concentração.

Deve reservar 1 ou 2 momentos ao longo do dia para se desligar por um tempo. Idealmente, um período  de 15 a 20 minutos, mas 5 minutos já são suficientes para permitir uma viagem para dentro de si, alcançando tranquilidade e foco.

Benefícios da meditação para a saúde

É possível perceber um melhor controle dos pensamentos e manutenção do foco nas atividades, além de proporcionar benefícios como:

  • Auxílio no tratamento da depressão e diminuição das chances de recaídas;
  • Diminuição da insônia;
  • Controle do estresse e ansiedade;
  • Melhora do foco e do rendimento no trabalho e estudos;
  • Ajuda no controle da pressão arterial;
  • Maior controle da glicemia na diabetes;
  • Ajuda no tratamento de distúrbios alimentares e obsessivo-compulsivos.

Conclusão

Pilates, Yoga e Meditação dividem a mesma raiz, porém, não podemos dizer que são exatamente as mesmas coisas. E sim, aliados! 

Agora que você já conhece cada uma dessas modalidades e consegue explicar ao seu aluno, basta escolher a qual ele mais se identifica e proporciona vantagens para as suas necessidades. 

Mas se possível, trabalhe o Pilates, Yoga e Meditação de forma complementar. Tenho certeza que qualquer um têm o poder de tornar nossas vidas mais calmas, felizes e centradas através do equilíbrio entre corpo e mente. 

Lembre-se: estar capacitado para aplicar a técnica e realizar a avaliação no aluno são quesitos fundamentais para a prática correta, segura e eficaz!



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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Creme caseiro e natural para a região dos olhos

A pele fornece os primeiros sinais visíveis do tempo e do envelhecimento. Sabe-se que nossa pele se torna menos resistente com a idade, problemas como pele seca, rugas, sinais de expressão e flacidez se tornam comuns com a idade. Muitas vezes o principal lugar onde isto se torna visível não é apenas o rosto, mas principalmente ao redor dos olhos, com os famosos “pés de galinha”.

A nutrição é um passo muito importante na rotina de cuidados com a pele, pois esse tecido quando bem nutrido possui viço, além de um controle melhor sobre o surgimento de marcas de expressão e rugas. Vamos conhecer uma receita excelente à base óleo essencial de olíbano (ou incenso) e manteiga de karité para nutrir a pele ao redor dos óleos e auxiliar na diminuição das rugas e pés de galinha.

Embora pareça que a melhor cura é simplesmente substituir os óleos que perdemos devido ao envelhecimento e aos radicais complementares encontrados na poluição ambiental, não é tão simples quanto parece. Segundo a revista Dermato Endocrinology, o envelhecimento da pele é um processo orgânico complexo influenciado por uma mistura de elementos como genes, metabolismo celular, processos hormonais e metabólicos, assim como a exposição direta e crônica à luz, poluentes, radiação ionizante, produtos químicos e até mesmo toxinas. Estes fatores interagem, causando mudanças progressivas em cada camada da pele, assim como mudanças na aparência da pele, especialmente em áreas expostas à luz solar.

skincare antienvelhecimento

Rugas finas e secas e pele envelhecida, especialmente ao redor dos olhos, são extremamente comuns devido a anos de abuso. Isto se deve à perda progressiva da elasticidade da pele, que é uma das causas da lenta regeneração dos idosos.

O que pode ajudar a reduzir as rugas ao redor dos olhos em particular?

O colágeno minimizado tipo VII, frequentemente causado pela exposição solar e pelo envelhecimento da pele, pode contribuir para a formação de rugas, danificando a conexão entre a derme e a pele com a idade. E com a perda de colágeno, a pele mais velha começa a parecer irregular e desordenada, aumentando a variedade de rugas e áreas de pele menos firmes, especialmente ao redor do rosto e dos olhos.

Sabe-se que a quantidade total de material de colágeno por unidade de área de pele é reduzida em aproximadamente 1% ao ano. Os três componentes estruturais básicos da derme – colágeno, elastina e glicosaminoglicanos (GAGs) – foram objeto de numerosos estudos anti-envelhecimento da pele, consistindo em cremes anti-rugas e vários preenchimentos encontrados em estudos dermatológicos.

Afinal, a base de qualquer cuidado natural da pele é conseguir uma pele saudável, lisa, impecável, limpa e resistente. Para os resultados mais eficazes e para ficar longe dos produtos químicos nocivos encontrados em muitos produtos comerciais, considere fazer um creme para região dos olhos natural.

Como os óleos naturais são puros e não contêm ingredientes tóxicos, eles podem ser absorvidos com segurança e eficácia, ajudando a pele e as áreas ao redor dos olhos a reter a umidade e a reduzir a aparência de rugas. O efeito é que os nutrientes e proteínas contidos nos óleos essenciais, como o óleo de incenso, estimulam a regeneração celular – experimente este creme de olhos caseiro hoje mesmo!

Creme caseiro para região dos olhos com olíbano e manteiga de karité

Tempo de preparo: 15 minutos
Duração: 30 aplicações

INGREDIENTES
– 10 gotas de óleo essencial de olíbano
– 30 gramas de gel de aloe vera puro
– 30 gramas de manteiga de karité extra virgem
– 30 gramas de óleo de coco extra virgem
– 1/2 colher de chá de vitamina E.

INSTRUÇÕES

Misture todos os ingredientes em uma tigela pequena.

Se necessário (nos meses mais frios, quando o óleo de coco está firme) você pode aquecer levemente a manteiga de karité e o óleo de coco em uma pequena panela em banho maria e depois adicionar os outros ingredientes para misturá-los melhor.

Quando o óleo estiver bem misturado, despeje-o em um frasco de vidro.

Use-o ao redor dos olhos todas as manhãs e também à noite.

Conheça nosso curso de aromaterapia online com 65%OFF para aprender sobre os benefícios dos óleos essenciais e utilizar em sua casa e em sua família de forma segura, saiba mais clicando aqui.

Importante: A informação contida nesta página é apenas para fins educativos. Solicite ajuda a um profissional capacitado sobre quais óleos essenciais utilizar e a dosagem adequada para seu tratamento. Embora sejam de origem natural, óleos essenciais são produtos extremamente concentrados, podendo gerar alergias e toxicidades.

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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Síndrome do Piriforme: saiba como tratá-la de maneira eficiente

Quem nunca tratou um problema relacionado aos movimentos do quadril? Essa articulação precisa de uma combinação perfeita entre mobilidade e estabilidade que nem sempre está presente no nosso aluno. Em alguns casos vemos até problemas com musculaturas estabilizadoras, que é o caso da síndrome do piriforme.

Seu aluno com a síndrome pode apresentar edema no local, dor profunda, inflamação e espasmo do piriforme. Além da dor, ele estará com seus movimentos comprometidos através de inúmeras compensações. 

Quer aprender a tratar a síndrome do piriforme para garantir o retorno às atividades do seu aluno? Continue lendo. Aqui você verá dicas valiosas que serão úteis tanto na avaliação e diagnóstico do aluno quanto no tratamento.

O que é Síndrome do Piriforme?

Imagem retirada do site: https://ift.tt/2mKhFgO

A síndrome do piriforme é uma inflamação ou tensão excessiva no músculo piriforme. Seu principal sintoma é uma dor profunda na região glútea que pode causar variadas compensações e limitações no movimento do aluno. Frequentemente percebemos que a dor aumenta no movimento de abdução do quadril.

As causas variam e não existem exames de imagem que conseguem confirmar com clareza a existência da síndrome. Assim, devemos realizar uma avaliação eficiente para conseguir diagnosticar a inflamação no piriforme que causa a dor. O diagnóstico clínico também deve envolver análise do:

  • Histórico de movimento do paciente (lesões antigas, reclamações anteriores de dor, etc);
  • Prática esportiva;
  • Profissão;
  • Posições mais adotadas no dia-a-dia.

Podemos considerar a síndrome do piriforme como um problema multifatorial. Ou seja, existem diversas causas que podem levar ao seu surgimento. Ela também leva ao aparecimento de uma série de desequilíbrios que podem piorar ainda mais o quadro de dor. 

Além de usar a avaliação como uma maneira de diagnosticar o problema também precisaremos usá-la para descobrir desequilíbrios e tensões que podem influenciar no tratamento.

Anatomia e Biomecânica do Piriforme

Para entender corretamente como surge e se desenvolve a síndrome precisamos entender mais sobre esse músculo. Sua posição e formato são estratégicos e fazem com que desequilíbrios na região do quadril o afetem de maneira singular. 

O piriforme é um músculo plano e chato que é localizado à frente da cifose sacral. Todas as cifoses possuem músculos chatos e planos em sua parte anterior.

Isso acontece porque essas musculaturas são responsáveis por realizar a estabilização da cifose e evitarem sua mobilidade. É exatamente por isso que o piriforme possui formato piramidal.

Outro ponto importante está no trajeto do piriforme que passa pela fissura isquiática. Essa fissura é dividida em dois forames a partir do trajeto do músculos. Eles são os forames supra e infra piriforme. Nessas regiões passam estruturas importantes que estão diretamente relacionadas aos desequilíbrios do piriforme, que são:

  • No forame supra piriforme: nervo glúteo superior, artéria glútea superior, veia glútea superior.
  • No forame infra piriforme: nervo isquiático, glúteo interior, cutâneo posterior da coxa, artérias e veias glúteas inferiores, artérias e veias pudestas.

O músculo piriforme está localizado numa região que chamamos de plexo lombossacral. Ele fica na parte posterior do Psoas maior e é formado pelos ramos ventrais dos 3 primeiros nervos lombares e também a maior parte do quarto nervo lombar. 

As fibras desse plexo inervam a parede do abdômen, assoalho pélvico e membros inferiores. Lembre-se bem dessas regiões, em casos de síndrome do piriforme podemos encontrar pontos-gatilho em todas elas.

Quando existem desequilíbrios no plexo lombossacral encontraremos sintomas como:

  • Problemas nos reflexos correspondentes ao nervo afetado;
  • Problemas de propriocepção;
  • Atrofia e paralisia muscular;
  • Falta de sustentação do piriforme.

A presença de nervos da coluna vertebral no plexo lombossacral faz desta uma região bastante importante e sensível. Preste atenção nas musculaturas que estão aqui localizadas e lembre-se de avaliar sua tensão na hora de diagnosticar o problema.

Relação entre Músculo Piriforme e Nervo Ciático

Imagem retirada do site: www.corporepx.com.br

Percebemos ao estudar a localização do piriforme que ele está bastante próximo a um emaranhado nervoso. Ele também possui uma proximidade interessante ao nervo ciático, cujo trajeto passa exatamente abaixo do músculo na maioria dos indivíduos. Por isso o diagnóstico da síndrome do piriforme é tão complicado. Ela pode ser facilmente confundida com ciatalgia.

A principal diferença entre as duas patologias é o trajeto da dor. Na ciatalgia ela segue o trajeto do nervo, podendo irradiar da parte inferior da coluna lombar até os pés. Já na síndrome do piriforme a dor referida é profunda e localizada principalmente na região glútea.

Só preste atenção: o músculo piriforme costuma estar logo acima do nervo ciático. Isso quer dizer que excesso de tensão ou hipertrofia dessa musculatura pode comprimir o nervo e causar uma ciatalgia. 

O que estamos querendo dizer é: o diagnóstico de uma patologia não é excludente a outra. Nosso paciente pode muito bem possuir os dois problemas ao mesmo tempo, e não é algo raro.

Como acontece a Síndrome do Piriforme

Sabemos que o piriforme é um músculo responsável pelos movimentos de extensão, abdução e rotação lateral do quadril. Ele também é um importante estabilizador da pelve que realiza suas ações em conjunto com o glúteo máximo. 

Durante o movimento ele centra a cabeça do fêmur no acetábulo e coordena o movimento do quadril. Nesse caso ele também atua em conjunto com o glúteo médio. Por fim, o músculo piriforme é responsável por evitar uma extensão exagerada do quadril.

Deu para perceber que o glúteo é vital para bons movimentos do quadril, mas ele não atua sozinho. 

A atuação dos glúteos deve estar completamente funcional para que o piriforme seja capaz de realizar suas funções. Por isso encontramos muitos pacientes com síndrome do piriforme que sofreram traumas na região glútea ou pélvica.

O trauma impede um funcionamento fisiológico dos glúteos e prejudica ou tensiona o piriforme. No caso de existir trauma conseguimos confirmar sua existência através de exames de imagem. Ainda assim é importante lembrar que o exame não é o suficiente para confirmar a síndrome.

Outra possibilidade de causa para a síndrome do piriforme é excesso de exercícios para a região glútea. Em um corpo completamente funcional trabalhar glúteos não é errado, é até bom para garantir seu bom funcionamento. 

Mas o que acontece quando impomos um trabalho excessivo de glúteos em um corpo que não consegue ativá-los corretamente? Boa parte dos alunos possuem amnésia glútea, síndrome caracterizada pela falta de ativação do glúteo máximo.

Quando esse é o caso a pessoa realiza uma ativação de isquiotibiais ao invés de glúteos, levando o ilíaco para a posterioridade. Isso aumenta a tensão no piriforme e a médio prazo leva ao aparecimento da síndrome.

Como mencionamos anteriormente, exercícios exagerados que levem à hipertrofia do piriforme também são um problema. 

Isso é mais comum especialmente em pessoas que possuem uma variação anatômica na qual o nervo ciático passa pelo músculos piriforme ao invés de passar abaixo dele. No caso, teremos compressão do nervo e ciatalgia.

Tratamento da Síndrome do Piriforme

O primeiro passo no tratamento da síndrome será aliviar a dor. Isso só é possível ao liberar fatores que geram tensão no músculo piriforme. 

Um exemplo são os ilíacos, mas também podemos precisar liberar glúteos, assoalho pélvico e outras regiões. Só tome cuidado especial com os alongamentos estáticos. Eles não são recomendados nessa fase do tratamento porque podem comprimir ainda mais o nervo ciático e aumentar a dor.

Também precisaremos corrigir a postura do aluno e melhorar seu posicionamento do quadril. Se existir um problema de posicionamento devido a um excesso de ativação de isquiotibiais precisaremos trabalhar com a ativação de glúteos. 

Os exercícios devem ser direcionados à correção de padrões de movimentos e uma ativação muscular correta.

O profissional do movimento será responsável por orientar o aluno para melhorar hábitos diários. Um bom exemplo é o de pessoas que passam tempo demais sentados na mesma posição. Passe exercícios simples para que a pessoa se levante e mova o corpo em um certo intervalo de tempo. 

Isso evita tensão muscular na região glútea que pioraria o quadro álgico do paciente com síndrome do piriforme.

Conclusão

Um paciente com a síndrome do piriforme possui um problema multifatorial que está muito ligado a hábitos de vida. 

Seu tratamento é complexo e exige uma avaliação precisa e detalhada. Precisaremos descobrir todos os padrões adaptativos que essa dor gerou e que podem afetar todos os movimentos e posicionamento do quadril e membros inferiores. 

Além disso, é possível que precisemos tratar uma ciatalgia no caso do piriforme estar comprimindo o nervo ciático.

Durante todo o processo de tratamento estaremos comprometidos com uma reeducação do aluno. Ele precisa aprender a se movimentar ativando as musculaturas corretas e com bons padrões de movimentos. 

Isso é especialmente importante para aqueles alunos que costumam treinar sem orientação. Uma atividade mal executada pode ser o suficiente para trazer a dor e todos os problemas de volta. Então fique atento aos movimentos e ensine esse aluno a se mover corretamente.

Conforme os movimentos e ativação muscular melhora a dor deve desaparecer. Nosso objetivo sempre será transformar o corpo do aluno em um corpo funcional capaz de voltar às atividades diárias. 

E tudo isso é possível através do movimento. O Pilates será seu grande aliado! Use-o para melhorar a qualidade de vida do paciente ao mesmo tempo que melhora a dor.



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