sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Como incluir o Pilates para Crianças nos Studios?

*Este conteúdo é científico e pode ser utilizado para pesquisas*

Pilates é um Método completo de condicionamento físico que engloba o fortalecimento dos músculos mais profundos aos superficiais, alinhamento postural e ganho de flexibilidade. Estas são características comuns nessa metodologia que ganhou força no Brasil e no mundo.

A metodologia de Joseph Pilates carrega sua essência e recruta adeptos de todos os perfis devido a sua capacidade de adaptação às aulas. Seja para reabilitação ou condicionamento físico, o Pilates se torna uns dos treinamentos mais procurados em studios convencionais e academias. 

Seu leque de exercícios clássicos é vasto e as novas linhas também apresentam possibilidades diversas de exercícios isolados, combinações com acessórios, movimentos acrobáticos e aparelhos suspensos.

“A Contrologia desenvolve o corpo uniformemente, corrige a má postura, restaura a vitalidade física, revigora a mente e eleva o espírito. Na infância, com raras exceções, aproveitamos os benefícios de um desenvolvimento físico natural e normal” (Pilates & Miller, 2010, pg 121).

A abordagem do Mestre Joseph Pilates aqui enfatiza que, raramente iremos ter um crescimento saudável sem estímulos corretos e exercícios apropriados para esta fase. A aplicabilidade do Pilates para crianças era um dos seus desejos quando relatava sobre os benefícios dessa prática.

Tudo isso é certamente atrativo ao público infantil! A abordagem do Pilates para crianças vem ganhando representatividade aos poucos, e o espaço que apresentar este atendimento diferenciado ganhará mais visibilidade, exclusividade e lucro!

Benefícios do Pilates para Crianças na infância

Pais e familiares buscam hoje possibilidades de treinamentos seguros, divertidos e benéficos para o crescimento saudável de seus filhos. O Pilates para crianças além de ser uma atividade altamente segura, ela também é preventiva.

Você sabia que durante a infância as crianças podem apresentar diversos desvios posturais e que toda sobrecarga vivida nessa fase pode acarretar danos na sua vida adulta?

Sim, a falta de estímulos corretos na infância traz inúmeros prejuízos a vida futura dessa criança. O que acarreta também no aumento do índice de adultos sedentários, obesos e com dores crônicas.

Estudos relatam que promover a prática de atividades físicas na infância e na adolescência significa estabelecer uma base sólida para a redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta, contribuindo então para uma melhor qualidade de vida.

O Pilates para crianças é hoje mais uma opção de atividade física específica para as crianças, que proporciona melhora no seu desenvolvimento motor, cognitivo e social.

Mas como iniciar a prática de Pilates para Crianças dentro dos Studios?

Primeiro é necessário o profissional do movimento se atualizar e especializar no público abordado. Lidar com crianças exige do instrutor “jogo de cintura” e muito conhecimento sobre seu desenvolvimento. Dessa forma, o profissional se sentirá qualificado para esta inclusão.

Inserir as crianças nos Studios não demanda ao profissional investimentos extras! Você poderá aproveitar de sua estrutura atual para esta nova abordagem. Mas tenha no ambiente bolas de diversos tamanhos e cores, bexigas, cordas, etc.

Separe suas turmas Kids por faixas etárias. Faz-se necessário uma abordagem diferente a cada idade. Em geral, separar turmas de 4 à 6 anos, de 7 à 9 anos e de 10 à 12 anos é primordial para uma boa condução do Método de forma motivacional e atrativa.

Essas são dicas iniciais e primordiais para iniciar a prática do Pilates para crianças em seu espaço.

Quais as vantagens de aplicar o Pilates para crianças?

As vantagens são inúmeras! Para o profissional, conduzir este Método tão sério com um público tão intenso pode parecer impossível, mas não é! Lidar com crianças é mais simples do que parece. Torna-se também prazeroso por diferentes motivos:

  • Público fiel: crianças criam laços muito fortes com pessoas que fazem parte do seu ciclo de crescimento;
  • Quebra de rotina: o atendimento do Pilates para crianças traz ao profissional novos desafios. Tornar sua aula de Pilates atrativa a este público é o primeiro deles. Por isso, busque especializações e atualizações que te proporcionam diferentes estratégias para esta nova condução do método;
  • Investimento 0: para a atuação com crianças não se faz necessário a compra de outros aparelhos ou acessórios. Você pode utilizar de todos os artifícios já existentes no seu studio;
  • Exclusividade: poder atuar com o máximo possível de perfis dentro do seu espaço traz credibilidade a você e ao seu studio. Torne-se referência no tema! Busque este diferencial!

Existem exercícios preferidos pelas crianças no Pilates Kids?

Essa definição é muito particular, pois isso tem grande variação de idade para idade. Mas em geral, movimentos que simulam posições de animais ou que tem nomenclaturas que estimulam a criatividade da criança sempre chamam mais a atenção.

A seguir exemplifico alguns movimentos do Mat Pilates que eles adoram, como:

The Bicycle

Em decúbito dorsal, realize um rolamento para trás, parecido com o Roll Over. Sustente a região dorsal com as mãos. Faça movimentos cíclicos com os joelhos para cima e para frente, com as pernas no ar.

Swan

Em decúbito ventral, manter as mãos alinhadas ao peitoral. Realizar a extensão de tronco máxima, com o apoio das mãos no solo, mantendo os ombros distantes dos ouvidos (neste exemplo, o exercício foi realizado com o uso da Fitball). .

The One Leg Kick

Em decúbito ventral, manter o antebraço apoiado no solo, com uma leve extensão de tronco e manter um dos joelhos em flexão, apontando os dedos do pé para cima. Realizar o chute de uma perna de forma unilateral.

Shoulder Bridge

Em decúbito dorsal, os joelhos flexionados, evoluir com a retirada da coluna do chão, vértebra por vértebra, contraindo o glúteo e depois volta para a posição inicial.

Quais os exercícios essenciais nas aulas de Pilates para crianças?

Todos os estímulos motores são importantes durante a fase de crescimento. Porém, pontuo como essencial os movimentos que promovam relaxamentos e alongamentos, principalmente da cadeia posterior e exercícios que ativam estabilizadores, para melhora da postura e equilíbrio.

Veja alguns exemplos:

The Spine Strech

The-spine-strech-Pilates-para-criancas

Sentado em cima dos ísquios, afastar levemente as pernas, pés flex e tronco alinhado com braços estendidos na linha dos ombros. Realizar uma flexão de tronco mantendo os braços à frente.

The Saw

Sentado em cima dos ísquios, afastar as pernas ao máximo, pés flex, braços afastados e estendidos na linha dos ombros com coluna ereta. Na Serra faz-se rotação de tronco e inclinação na direção de uma das pernas, levando a mão na direção do pé.

Swimming

Swimming-Pilates-para-Criancas

Em decúbito ventral, manter os membros superiores e inferiores estendidos, com os braços do lado dos ouvidos e pernas unidas. Realizar uma leve extensão de tronco, fazendo simultaneamente o movimento do nado com todos os membros, de forma alternada.

The Side Kick Kneeling

Iniciar de joelhos. Posicione uma das mãos no solo, mantendo o braço estendido. Mantenha-se na lateral, e posicione a outra mão atrás da cabeça. Perna do mesmo lado do braço que está na cabeça, mantém o joelho em extensão, em linha reta com o corpo. Realize o chute para frente e para trás.

Conclusão

Compreendemos através dessa leitura que as atividades físicas na infância são primordiais para um crescimento saudável, sem compensações.

O Pilates para crianças faz parte de um leque de modalidades que desenvolverá o controle do corpo e da mente de forma integrada. Isso resulta na melhora também da autoestima e autoconhecimento. 

O desenvolvimento motor nunca caminha separado do desenvolvimento emocional, social e cognitivo. Atividades físicas na infância auxiliam na formação de opinião e atitude dessa criança diante de situações no seu dia a dia.

Lidar com crianças é fazer parte da transformação de um ser por completo, e contribuir para um futuro com menos sedentarismo e mais qualidade de vida.

Faça parte desse Universo você também! Clique aqui e conheça agora o meu curso online de Pilates Kids!

 

 

Referências Bibliográficas

LAZZOLI et al. Atividade física e saúde na infância e adolescência. Rev Bras Med Esporte – Vol. 4, n 4, 1998.

Pilates & Miller. A obra completa de Joseph Pilates. Return to Life Contrology na Your Health. Phorte editora. 2010.



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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Relato de parto na visão do pai | Dicas do Crica

A visão do pai sobre o parto também pode ser muito rica e emocionante! Por isso, nesse vídeo o Crica fez o relato de parto na visão do pai. E também, falou sobre a importância do envolvimento e apoio por parte de quem vai acompanhar uma gestante!

Oi familinha, eu sou o Crica, marido da Ju e pai da Anne Liv e do Liam! Quero compartilhar com vocês a experiência que tive, desde a primeira gestação, e que me ofereceu inúmeras oportunidades de aprendizado, tanto pessoal, quanto para que eu pudesse apoiar a Ju nessa jornada. Então, tenho algumas dicas que acredito serem úteis para qualquer pessoa que vá acompanhar uma gestante até o parto, e até mesmo para gestantes compartilharem com sua rede de apoio.

1. Coletar informação

Estudar e me informar mais sobre todo o processo foi algo essencial para que eu pudesse entender o que acontece na gravidez, com a mulher e com o bebê. O simples fato de buscar por informações me gerou vários insights e, principalmente, dúvidas, que eu pude depois sanar em conversas com o obstetra, a pediatra e a própria Ju.

2. Interagir com os profissionais

Ter a possibilidade de acompanhar e participar ativamente do pré-natal me trouxe a oportunidade de interagir com os profissionais de saúde e tirar as dúvidas que surgiram durante a jornada. Eu acredito que isso é importante porque quanto mais dúvidas acumulamos, mais inseguros nos tornamos. Se não sabemos bem o que fazer ou como agir, a insegurança toma conta e prejudicamos a nós mesmos e não conseguimos dar o apoio necessário à gestante. Então, a dica é anotar todas as dúvidas e levar aos profissionais de saúde, mesmo que por telefone, caso não seja possível estar presente em todas as consultas.

3. Expor medos e inseguranças

Outro ponto que me ajudou bastante foi me abrir e expor os meus medos e inseguranças com a Ju. Eu sei que a tendência é nos isolarmos, numa tentativa de poupar a mulher que já está passando por tanta coisa, e não comunicamos. Na segunda gravidez eu percebi que a nossa comunicação se aprofundou muito, principalmente no final, foi mais transparente e assertiva. Acredito que só o fato de verbalizar às vezes já é suficiente para que as respostas venham. Além disso, quando nos abrimos e mostramos as nossas inseguranças damos ao outro a oportunidade de se abrir também, principalmente no nosso caso, onde as complicações do parto da primeira gestação nos geraram medos.

4. Confiar na mulher e no processo

O fato de nos abrirmos à comunicação me trouxe a capacidade para confiar na Ju e no processo. Eu pude sentir que o meu papel era deixar fluir e apoiá-la, liberando minhas crenças, meus medos e dúvidas, assim, passar segurança para ela. Principalmente durante o trabalho de parto, que no nosso caso durou doze horas, haverá momentos em que a mulher precisará de apoio de alguém que confie nela e deixar isso claro será fundamental. Enfim, lembrar que quem faz o parto é a mulher e ninguém melhor que quem passa mais tempo com ela para apoiar quando surgirem a dúvidas. E elas irão surgir.

Enfim, esse foi o meu relato de parto na visão do pai e essas são as dicas que trouxe baseadas na minha experiência com as duas gestações, e eu espero que elas realmente ajudem papais, vovós e outros acompanhantes que participam desse momento. Aproveite, acredite e confie, que esse momento é muito, muito especial e quanto mais leveza e tranquilidade, melhor!

Aqui tem outros posts que vocês podem gostar:

Relato de parto normal após cesárea

Parto natural do Liam

Beijo família,

Crica

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9 dicas para o tratamento da cervicalgia que ninguém te contou

Faz algum tempo que você trata seu aluno com cervicalgia, mesmo assim de vez em quando ele volta a sentir bastante dor. Será que o tratamento da cervicalgia nunca dará certo para ele e essa pessoa está destinada a viver com dor? Nada disso!

Provavelmente você só estava precisando encontrar esse artigo para melhorar ainda mais o tratamento. O corpo é uma estrutura complexa que nem sempre deixa todos os seus problemas à mostra.

No caso da cervicalgia, existem diversas camadas de compensações espalhadas que devem ser resolvidas. Se deixarmos nosso aluno com uma musculatura tensionada sem atenção ele pode voltar a sentir o quadro de dor.

Por esse motivo é importante conhecer com muitos detalhes como funciona o processo de reabilitação. Nesse artigo meu objetivo é trazer à sua atenção alguns segredos que te ajudam a trabalhar melhor com seus alunos com cervicalgia. 

Se você começar a aplicá-los, junto a uma boa avaliação, é quase certeza que o tratamento da cervicalgia dará certo. 

Vamos conferir o que são esses segredos e como aplicá-los em aula? Então continue lendo!

1. Tratar as bases de sustentação

Existe um problema bastante comum entre os profissionais do movimento que procuro sempre remediar. Ele é enxergar o corpo de maneira segmentada. 

Muita gente vê um paciente com cervicalgia e já corre para manipular a cervical. A aula fica cheia de exercícios para essa região ou outras partes da coluna e mesmo assim o aluno continua com dor.

Tenho uma explicação bastante simples do motivo: esse profissional esqueceu da importância das bases de sustentação. Trabalhando só a área afetada pela dor, dificilmente conseguimos uma recuperação completa.

Como assim bases de sustentação, Keyner?

Existem algumas regiões no corpo que auxiliam a sustentar a cervical e seus movimentos. Podemos dividi-los em três bases principais:

  • Complexo da cintura escapular;
  • Região do transverso do abdômen;
  • Glúteo e membros inferiores.

Com uma musculatura de base fraca nosso aluno não conseguirá se livrar das compensações que causam a dor. É até possível que essas musculaturas fracas talvez estejam envolvidas na causa da dor.

Lembrar que existem outras regiões no tratamento da cervicalgia também te dá uma opção para quando o aluno está com dor aguda. Se ele está com tanta dor que não consegue fazer exercícios para a coluna você pode usar outros exercícios. Podemos trabalhar coxa, glúteos, musculaturas da cintura escapular e outras enquanto a crise está presente.

Além disso, as musculaturas de base da cervical também estão envolvidas na manutenção da postura. Um bom exemplo são os músculos do Power House, que já sabemos serem essenciais para manter as curvaturas fisiológicas da coluna. 

Sabiam que uma má postura também pode estar entre as causas da cervicalgia? Então também devemos melhorar essa característica.

2. Trabalhar musculaturas esquecidas

Quero que você me responda agora mesmo: Quais são as musculaturas que ficam enfraquecidas ou tensionadas na cervicalgia? 

O que você me diria? Pode parecer só uma pergunta de prova da faculdade. Mas sua resposta a essa questão pode colocar todo o tratamento da cervicalgia a perder.

Geralmente quando faço essa pergunta a algum profissional do movimento, recebo uma resposta com algumas dessas musculaturas:

  • Trapézios (superior, médio, inferior);
  • Músculos do pescoço;
  • Masseter;
  • Músculos da cintura escapular.

Essa resposta está errada? Claro que não, eu realmente precisarei trabalhar essas estruturas durante a reabilitação. O grande problema é que ela está bem incompleta.

Chamo essas musculaturas acima de vilões visíveis da cervicalgia. Isso porque todo mundo lembra delas quando precisa fazer o tratamento da cervicalgia. Existem diversos exercícios que te ajudam a trabalhar essas regiões e sei que você pensa em vários desses quando monta a aula do seu aluno.

Pode até ser que seu aluno melhore depois de ser tratado utilizando exercícios para os vilões visíveis. O que não quer dizer que seu problema está resolvido. Por fazer uma reabilitação incompleta, você arrisca que a dor retorne posteriormente.

Por isso também precisamos sempre lembrar quais outras musculaturas e fáscias conseguem influenciar na região cervical. Lembrando que nosso corpo é completamente conectado, então podemos sim encontrar regiões distantes que ajudam a piorar o problema.

Não vou listar cada uma das musculaturas que também ficam tensionadas em um paciente com cervicalgia. Você precisará realizar uma avaliação completa nesse aluno e identificar como as compensações acontecem em seu corpo.

3. Lembrar da fáscia craniana

Sabe onde a cervical está diretamente conectada? Na fáscia craniana. Então por que é tão comum esquecer que essa estrutura está ali e com problemas?

Quando o paciente está com dor aguda um dos primeiros passos para conseguir trabalhar é a liberação miofascial. E é nesse ponto que devemos lembrar da fáscia craniana. Em pessoas que apresentam cervicalgia, sinusite e enxaqueca costumam existir diversos pontos de tensão na fáscia.

Devemos lembrar também que nem todos os pontos-gatilho podem ser identificados pela dor do aluno. Também existe algo que chamamos de pontos-gatilho latentes. Apesar de não serem dolorosos eles existem e geram um ponto de tensão importante.

Detalhe: boa parte dos pontos que encontramos nessa fáscia costumam estar latentes. Então mesmo que seu aluno entre com dor e você comece a fazer a liberação eles ainda persistirão lá.

Está em dúvida? Apalpe as regiões onde encontram-se os pontos-gatilho mais comuns. É bem provável que você encontre tensão e até dor nesses locais.

Depois de encontrar o ponto, você pode utilizar a técnica de sua preferência para aliviar a dor. Isso inclui liberação miofascial, acupuntura, massagens, dry needling, uso de calor e frio. Procure utilizar uma técnica que não submeta o aluno a ainda mais dor, que pode ser prejudicial para o resto da sua aula.

4. Avaliar o olhar do aluno

Sabe aquela avaliação que realizamos periodicamente no aluno? Através dela conseguimos identificar quais são os desequilíbrios que afetam o corpo e ajudaram a desenvolver a patologia. 

Ela precisa ser extremamente completa e precisa se você realmente quer ajudar esse aluno. E para isso precisamos avaliar o globo ocular.

Eu não sou oftalmologista, Keyner.

Mesmo assim, os olhos são um ponto central no tratamento da cervicalgia. Eles podem até influenciar desvios posturais e outros tipos de compensação que atrapalham o paciente.

Pense no globo ocular como uma porta de entrada para o corpo. Qualquer alteração nele gera uma cadeia de compensações para corrigir o olhar. Muitas vezes nossos alunos apresentam compensações por todo o corpo para compensar um problema nos globos oculares.

Como a cervical está muito próxima dessa região ela sofre em especial. Vamos a um exemplo: Imagine um paciente que apresenta um desnível no olhar. Seu corpo tentará manter a linha do olhar perfeitamente reta, portanto, força uma leve inclinação para o lado. O olhar se corrige, porém ele ficará com a cervical em posição errada.

A posição da cervical acabará levando a tensões em diversas musculaturas, o que pode gerar a dor. Agora imagine que eu recebi esse aluno no meu espaço e comecei a fazer o tratamento da cervicalgia. Sem considerar o desvio que ele possui no olhar eu nunca conseguirei corrigir o problema completamente.

Ao identificar um problema no olhar do meu aluno precisarei recomendar um profissional da oftalmologia para corrigi-lo. Portanto, esse será um trabalho conjunto que ajudará a resolver a cervicalgia.

Dica extra para o tratamento da cervicalgia

Recebemos muitos alunos que usam óculos no Studio de Pilates. O costume da maioria deles é tirar os óculos antes mesmo da aula começar, tem gente que até chega já com o acessório guardado na bolsa. Porém isso pode atrapalhar o aluno por mudar sua referência visual.

Recomendo que ao trabalhar com esses alunos você peça que ele fique com os óculos e só retire quando existir risco de danificar o acessório.

Também lembre-se de orientar a visão do paciente durante o exercício, isso facilita sua execução.

5. Liberar a tensão no peitoral menor

Esse é um dos vilões invisíveis que precisamos trabalhar. Falei que não iria listá-los um por um, mas vale a pena lembrar desse músculo em especial.

Geralmente, relacionamos o peitoral menor com o tratamento das patologias do ombro. O motivo é simples: ele está envolvido em dois importantes movimentos de ombro:

  • Depressão do ombro;
  • Rotação da escápula.

Por ser tão importante para o ombro, esquecemos que ele está influenciando em toda a cintura escapular. Como já sabemos, essa região precisa receber bastante atenção no tratamento da cervicalgia.

Os desequilíbrios na região cervical levam a tensão no peitoral menor. Sem liberar essa tensão e realizar um bom trabalho, a dor cervical permanece. Lembrando que um peitoral menor que trabalha de maneira pouco funcional também causa problemas em:

  • Trapézio;
  • Músculos Psoas;
  • Diafragma;
  • Outros.

O que quer dizer que a cervical e praticamente todo o corpo sente as tensões que afetam o peitoral menor. Não existem desculpas para esquecer essa musculatura no seu tratamento da cervicalgia.

6. Lembrar dos dermátomos e miótomos

Não duvido que a última vez que você ouviu falar de dermátomos e miótomos tenha sido na faculdade. É difícil ficar lembrando de cada um desses detalhes na prática do dia a dia, o que não quer dizer que eles deixam de ser importantes.

Os dérmatomos são regiões da pele que recebem nervos de um gânglio nervoso dorsa. Eles estão mais relacionados com a região sensitiva do corpo. Seu paciente sente formigamento nas mãos, por exemplo? Isso está relacionado ao dérmatomo.

Já os miótomos são músculos que recebem inervação de uma raiz nervosa. Ao falarmos de músculos já conseguimos adivinhar que eles estão relacionados à parte motora.

Vou deixar aqui embaixo uma tabela falando sobre a relação dos dermátomos e miótomos da região C1 a C8. Veremos que essa relação te ajuda muito no diagnóstico e tratamento da cervicalgia.

  • Região de C1: flexão cervical superior (movimento do aceno com a cabeça);
  • Região de C2: extensão cervical superior (musculatura profunda), região occipital;
  • Região de C3: flexão lateral da coluna, face lateral do pescoço;
  • Região de C4: elevação da cintura escapular, região da clavícula e levantador da escápula e trapézio;
  • Região de C5: abdução do ombro e rotação externa, região do dermátomo: deltóide lateral e região anterolateral do braço;
  • Região de C6: flexão de cotovelo e extensão do punho. Face lateral do braço até o polegar;
  • Região de C7: extensão do cotovelo e flexão do punho. Face posterior do braço e antebraço até o dedo médio;
  • Região de C8: extensão do polegar desvionar. Metade distal do antebraço até a borda do dedinho.

Com essas informações você consegue diagnosticar seu aluno de acordo com os sintomas. Analise a região onde ele sente formigamento ou dificuldade no movimento. Depois encontre qual região cervical está relacionada a esse sintoma. É nela que você encontrará o problema principal.

7. Avaliar e tratar escápula e ombro

Vimos que o peitoral menor, uma importante musculatura do ombro, também fica tensionado quando encontramos problemas cervicais. Ele não é o único.

Outra região que também influencia e é influenciada pela cervical é o serrátil. Calma, o serrátil não é importantíssimo para o complexo do ombro? Com certeza!

Ele é responsável por estabilizar o ombro e manter as escápulas grudadas ao gradil costal. Porém, nem sempre sua ação é harmônica. Nesses casos encontraremos problemas tanto no ombro, quanto na coluna torácica. Graças a essa sua conexão com a torácica ele também influencia nos movimentos da cervical.

É possível que no tratamento de cervicalgia você precise realizar um fortalecimento do serrátil para conseguir resultados reais. Lembre-se também que o serrátil não estabiliza o complexo do ombro sozinho. Seu trabalho é aliado aos oblíquos internos e externos. Ou seja, não poderemos fortalecer essa área separadamente.

8. Livrar o aluno de medos e traumas

A dor é muito traumática, independente da região. Tem gente que depois de ter um torcicolo fica semanas sem virar o pescoço para aquele lado que incomodava. E essas pessoas continuam assim mesmo depois de resolver o torcicolo.

No caso da cervicalgia é igualzinho. O aluno sente dor ao se movimentar, vai no médico e ele recomenda alguns remédios e repouso. Sabe qual é o resultado?

Esse aluno nunca mais terá movimentos funcionais na região afetada pela dor. A não ser que um profissional do movimento consiga ajudá-lo, é claro. Nosso papel no tratamento da cervicalgia não é só livrá-lo da dor.

Precisaremos também convencer esse aluno a se mover. Sem recuperar seus movimentos, o aluno provavelmente acabará com cervicalgia outra vez. Devemos encontrar uma maneira de tirar esse medo para ter um tratamento de cervicalgia realmente eficaz.

E isso se aplica a qualquer processo de reabilitação. Veja bem: nosso tratamento é baseado no movimento. O que quer dizer que o aluno precisa conseguir se mexer e muito!

Mas Keyner, meu aluno está com muita dor na cervical.

Você não precisa começa a realizar exercícios na área afetada de primeira. Podemos começar tratando as bases, trabalhando membros inferiores ou até o ombro. O importante é fazer exercícios que ajudem a fortalecer e consertar os movimentos do aluno. B

Força movimentos na cervical quando o aluno está com dor é uma péssima ideia. Ele ficará com ainda mais medo de realizar exercícios e não conseguiremos muitos benefícios.

9. Preparar o aluno para movimentos do dia a dia

Vamos revisar rapidinho os movimentos que realizamos com a coluna:

  • Flexão;
  • Rotação;
  • Extensão;
  • Flexão lateral.

Será que seu aluno estará preparado para esses movimentos depois do tratamento para cervicalgia?

Realizamos ações que incluem esses movimentos diversas vezes por dia, mas é comum faltar mobilidade para realizá-los com qualidade. 

Se o seu aluno não estiver preparado para se mover quando sair da aula, ele raramente estará preparado para esses movimentos e além disso mantém uma postura errada durante quase todo o tempo. 

O que quer dizer que ele está propenso a sofrer uma nova lesão ou ficar com outras musculaturas tensionadas. Tudo porque nunca aprendeu como se movimentar da maneira correta.

É importante que esse acompanhamento continue até depois de terminar o tratamento da cervicalgia. Continue trabalhando com seu aluno para prevenir que o problema retorne.

Conclusão

A cervicalgia se torna cada vez mais comum conforme nossa rotina fica mais digitalizada. Passamos muito tempo com a postura errada, fazemos poucos exercícios, enfim, o corpo perde seus movimentos funcionais. Eventualmente alguma dor surge como resultado desse estilo de vida.

Se o seu aluno sofre de cervicalgia, o seu papel é auxiliá-lo a aliviar a dor e corrigir as compensações que a causaram. Mas nem sempre o tratamento tem sucesso. É bastante comum que um aluno passe pelo processo de reabilitação e posteriormente retorne com a dor.

Isso acontece porque algumas vezes cometemos pequenos erros no processo. E tenho certeza que você não quer cometer esses erros e perder a credibilidade com seus clientes. Por isso fiz essa pequena lista com 9 segredos que te ajudarão a melhorar ainda mais o tratamento da cervicalgia.

Ao usar esses segredos, seu aluno conseguirá um alívio definitivo da dor. Além disso, você será capaz de corrigir desequilíbrios relacionados, mesmo que eles não estejam próximos da cervical. O que está esperando para começar a aplicar essas dicas nos seus alunos?

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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Rotina com recém-nascido: primeiros dias do bebê

Primeiros dias do bebê Liam! Vim aqui falar pra vocês como está sendo a rotina com um recém-nascido. Gravei esse vídeo em parceria com o Kinedu, um aplicativo que eu amo, e que já usava com a Anne Liv – e agora com o Liam, e que me ajuda a acompanhar o desenvolvimento deles e estimular com atividades. Vale muito a pena!

Clique AQUI e baixe GRÁTIS o Kinedu para iPhone ou Android!

Os primeiros dias do bebê podem ser desafiadores, especialmente pra quem é mãe de primeira viagem. Tem a privação do sono, as nossas emoções e inseguranças, os horários, a criação de uma rotina com o recém-nascido… E muitas vezes, a gente não sabe muito bem o que fazer com esse bebê! Uma ótima dica é se apoiar naquilo que vai te trazer segurança, informação, confiança… A gente aqui em casa usa MUITO o Kinedu

Eu amo, uso e recomendo o Kinedu desde que eu estava grávida da Liliu. Usei para o desenvolvimento dela, e agora uso com o Liam também. No app, você vai encontrar centenas de atividades em vídeo que mostram o passo a passo de como cuidar do bebê. A informação é feita por profissionais da área para cada momento do seu filho – não só por idade, mas também pelo estágio de desenvolvimento dele. Você pode baixar o app gratuitamente clicando aqui.

ROTINA COM RECÉM-NASCIDO

Eu sempre fui uma pessoa meio sem rotina e, com filhos, uma coisa que eu aprendi foi a importância da rotina. Mesmo que a gente não consiga cumprir essa rotina com o recém-nascido à risca no começo (e tudo bem!), as rotinas ajudam os bebês a entenderem o que vai acontecer em seguida, e isso faz com que eles se sintam mais seguros.

Verdade seja dita: a rotina de um recém-nascido é composta por muito soninho, mamadas, arrotos, banho e trocas de fralda. MAS eles precisam de uma série de cuidados especiais que vão fazer uma super diferença no futuro deles.

Eu não sei se você que está lendo sabe disso: o cérebro dos bebês é muito mais flexível quando eles nascem – essas sinapses estão acontecendo a todo vapor! E os estímulos que a gente oferece desde a barriga ajudam eles a construir as bases para as habilidades que eles vão ter lá no futuro.

 Inclusive, o Kinedu também é uma super ferramenta para você saber que tipo de estímulo o seu filho precisa em cada fase. O app cria um plano de atividades especialmente pro seu bebê, que é personalizado com base não só na idade dele, mas também naquilo que ele consegue ou não fazer naquele momento. Clique AQUI para baixar GRÁTIS o Kinedu e criar um plano de atividades para o seu bebê!

SONO DO BEBÊ RECÉM-NASCIDO (e o sono da mamãe!)

O sono do recém-nascido é bem picadinho até +ou- o 3º mês de vida. O Liam, por exemplo, dorme mais de 16 horas por dia, mas acorda geralmente de 2 em 2 ou 3 em 3 horas para mamar – ou, às vezes, quando ele está incomodado com os gases. Aliás, se você notar que o seu recém-nascido estica as perninhas, a barriga fica dura, o choro é mais sofrido e, então, quando sai um punzinho e isso alivia, é porque são gases!

Nessa rotina com o recém-nascido, a mãe pode ficar exausta com a privação de sono. Eu fiquei um zumbi quando a Liliu era recém-nascida, mas agora estou um pouco melhor, com mais energia. Por isso, é importante, sempre que você puder, tirar uma soneca. Não queira dar conta de tudo, saiba pedir ajuda, beba bastante água, se alimente bem. Pense em estar bem dentro do seu possível: quanto melhor você estiver, melhor o seu bebê estará. 

Peça ajuda para a sua rede de apoio, nem que seja para cuidarem de algo na casa, fazerem as compras. Nos primeiros dias do bebê, muitas vezes as pessoas querem ajudar a gente, mas não sabem como – comunicação é tudo! Aqui em casa, eu combinei algumas coisas com o Crica: o Liam mama, o Crica põe ele pra arrotar, anda com ele. De madrugada, se ele está custando a dormir, se está com gases, o Crica faz as massagens. A gente procura ter esse revezamento para que a carga não fique toda comigo.

Uma coisa importante sobre o sono é como o bebê deve dormir: de barriga para cima, e num berço que não tenha roupa de cama solta, travesseiro ou outros objetos. Essa posição reduz o risco de morte súbita, e o ideal é que o bebê durma desse jeito pelo menos até ele aprender a rolar sozinho, que é quando ele vai ter habilidade e autonomia pra mudar de posição.

Ainda sobre o sono, nessa rotina do recém-nascido, é legal a gente ir ensinando a diferenciar dia de noite, porque os bebês ainda não têm o ciclo circadiano bem definido. Dia é dia, noite é noite. Então, de dia, o ideal é ter o barulho normal da casa, deixar as cortinas abertas, etc. À noite, a gente faz mais silêncio, deixa o quarto mais escurinho.

DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ

Nas primeiras consultas com o pediatra, ele vai ver se o seu bebê está crescendo dentro do esperado, vai pedir alguns exames, ver se está tudo certo com os reflexos do seu bebê… Aliás, os reflexos mostram se o desenvolvimento neurológico do seu recém-nascido está em dia. O pediatra vai checar esses reflexos, mas você também pode testá-los em casa com o Kinedu!

Outra coisa muito legal do Kinedu é que, no app, você também acompanha o desenvolvimento do seu bebê! Isso é muito bacana, porque você consegue ver se está tudo em dia ou se tem algo que você deva levar pra conversar com o pediatra. E tem coisas que você vai descobrir com o app que você nem imaginava… Cada marco do desenvolvimento que você nem sabia que existia! Aqui eu já testei o reflexo de Moro, o reflexo de preensão, o reflexo de busca. Também já percebi que, quando a Liliu está do lado e fala alguma coisa, o Liam procura por ela. Eu vou preenchendo os marcos do desenvolvimento e comemorando por dentro, rs!

Baixe GRÁTIS o Kinedu e acompanhe o desenvolvimento do seu bebê!

BANHO

Se o seu bebê nasceu num hospital, é provável que a enfermeira tenha mostrado como dar banho. Mas uma dica importante é ter tudo que você for precisar perto da banheira, assim você não deixa o bebê ali sozinho, desatendido, por nenhum minuto, e também evita um choque térmico depois do banho. Se precisar e puder, peça ajuda!

Aqui em casa, a gente dá banho no chuveiro. Se você usa banheira (acredito que a maioria dos pais usa!), é importante colocar pouca água, e que a água esteja morna, uns 36ºC (mas você não precisa de um termômetro, é só encostar o cotovelo e ver se a temperatura está OK). Outra coisa: primeiro, a gente lava a cabeça, com cuidado pra não entrar água no ouvido do bebê, e, por último, o períneo e o bumbum.

TROCAS DE FRALDA

Nos primeiros dias do bebê, pense na pele dele como uma pele que está descobrindo o mundo fora da barriga. Quando você for trocar a fralda do seu bebê, é importante fazer a limpeza com algodão e água morna – é bom evitar os lenços umedecidos, porque eles podem irritar a pele do seu recém-nascido, que ainda está muito desprotegida.

Outra coisa importante é limpar a base do coto do cortão umbilical com uma haste flexível embebida em álcool 70% sempre que você trocar a fralda. O coto do Liam caiu com uns 15 dias, mas pode demorar em torno de 20 dias para o coto do seu recém-nascido cair.

VÍNCULO PAIS-BEBÊ

É claro que a mãe, amamentando, tem uma doação imensa. Se o seu bebê toma o leite de outras formas, você pode colocar o seu parceiro ou outras pessoas que sejam próximas pra alimentar o seu filho – isso ajuda bastante na construção do vínculo. Mas existem muitas outras formas de se fazer isso!

Por exemplo, conversar com o seu bebê, ler uma história, cantar pra ele, gesticular… Isso tudo ajuda! E, óbvio, super importante: o contato pele a pele, que ajuda o bebê a relaxar e se sentir seguro. Nessa rotina com o recém-nascido, você vai encontrando suas próximas formas de conexão entre o seu filho e você e outras pessoas da sua rede de apoio.

OUTRAS DICAS

  • CÓLICAS: é super normal e esperado que seu bebê tenha cólicas nos primeiros meses de vida, porque o aparelho digestivo dele ainda não amadureceu o suficiente. Gente, paciência e massagens ajudam muito nessas horas! No Kinedu, você encontra várias dicas para aliviar as cólicas do seu bebê.
  • REFLUXO: os bebês recém-nascidos costumam ter bastante refluxo, principalmente os que usam mamadeira, porque eles acabam ingerindo mais ar, ou então se mamam no peito e ainda não se acertaram com a pega. Como eles ainda não conseguem sustentar a cabeça, é importante deixar a cabecinha deles mais elevada que o resto do corpo para ajudar a evitar o refluxo. Você também pode colocar embaixo do colchão alguma coisa que eleve um pouquinho a cabeça dele, como uma fraldinha de pano.
  • TUMMY TIME: muita gente não sabe, mas você já pode deixar o seu bebê de bruços desde o nascimento, é o que a gente chama de tummy time. Só não vale fazer isso se ele tiver acabado de mamar ou estiver com muito sono. E nem pra dormir, claro. Deixar o bebê de bruços ajuda a fortalecer os músculos das costas, do abdômen, das pernas, dos braços, dos ombros e do pescoço, e isso é fundamental para ele começar a desenvolver o controle da cabeça e, mais tarde, sentar, engatinhar, ficar de pé e andar. Apesar de ser importante deixar o seu bebê de bruços, eles geralmente não gostam de ficar nessa posição… Então a dica que eu dou é que no Kinedu você também encontra ideias criativas de atividades pra facilitar esses momentos!
  •  

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Eu já sou mãe de segunda viagem, e aprendi muito com o Kinedu – o app me deixou muito mais tranquila, muito mais segura. Até o meu puerpério está sendo mais leve dessa vez, até porque fomos nos munindo de informação de qualidade, e isso reflete na forma como eu ajo e reajo àquilo que acontece.

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Resumindo minhas dicas para essa rotina com o recém-nascido: pegue leve com você, não se cobre demais, faça o seu possível, se respeite, evite comparações, saiba pedir ajuda – e não deixe de baixar o Kinedu!

Tem algum tema sobre o desenvolvimento dos bebês que você gostaria de ver aqui no blog ou no meu canal? Deixa aqui nos comentários!

Beijos com amor,

Ju e Kinedu.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

O que torna um curso de Pilates excelente?

O Pilates está presente na vida de muitos brasileiros. Conforme mais pessoas conhecem essa atividade, mais ela se difunde por todo o brasil. Dessa forma, vários profissionais já perceberam que o Pilates é uma área bastante lucrativa.

O profissional que deseja trabalhar com essa atividade precisa de diploma de ensino superior em Educação Física ou em Fisioterapia. Ter essa formação é fundamental para atuar na área de forma legal.

Além disso, como estará o tempo todo em contato com outras pessoas — muitas delas com dores —, ele também precisa saber lidar com o público. Aliás, esse cuidado é fundamental na hora de fidelizar clientes.

Encontrar um curso de Pilates excelente para se tornar um profissional pode ser um desafio! O curso precisa abordar tanto as hardskill quanto as softskills para formar um profissional completo. Caso contrário, você só terá jogado dinheiro fora.

Tem dúvidas se um curso de Pilates é de qualidade ou não? Aproveite para ler alguns apontamentos importantes na hora de encontrar um curso de Pilates excelente. Ao final do texto você terá argumentos para julgar se deve ou não investir em determinada formação.

Boa leitura!

Professores de Pilates com alto grau de formação

Como em qualquer outra área de atuação, existem ótimos professores e outros nem tão bons assim (sem citar os péssimos). Uma das certezas é que o grau de formação dos professores do curso interfere muito na qualidade de sua formação.

Um professor de qualidade é artigo raro nos dias de hoje. Uma de suas características é a dedicação integral ao trabalho, além de muito amor por sua função. Dessa forma, o elevado grau de instrução surge com naturalidade, pois ele sente a necessidade de se especializar.

Em geral, um curso de Pilates excelente possui bons professores que estudaram em faculdades ótimas. Além disso, conquistaram vários certificados e alguns reconhecimentos dentro de sua área de atuação.

Outro ponto importante diz respeito aos trabalhos científicos. Professores de destaque não só dominam, como também contribuem para o desenvolvimento da área. No Pilates, isso significa métodos e técnicas inovadoras, testadas com experimentos. Às vezes isso incluir até estudos sobre o suplemento ZMA no Pilates, por exemplo.

Por fim, um professor ideal é aquele que até saiu do país para se dedicar a adquirir maestria. Dessa forma, ele detém conhecimentos únicos e inovadores, os quais com certeza vai compartilhar com seus alunos.

Toda essa formação teórica é muito importante, mas ainda falta um ingrediente importante: a experiência! É sobre isso que vamos falar agora.

Instrutores experientes e dedicados

O Pilates é uma atividade que possui sutilezas que nenhum livro vai ensinar. A única forma de obter esse conhecimento é colocando a mão na massa. Porém, fica muito mais fácil quando um professor experiente te ensina o caminho correto.

Ter um PhD em Pilates, mesmo sendo algo valioso para a carreira do profissional, não significa que ele sabe aplicar os conhecimentos que aprendeu. É aí que mora o perigo em confiar apenas na formação dos instrutores.

Existem pessoas que vivem apenas de teoria. No entanto, quando a teoria não serve em um determinado caso, a pessoa trava e não sabe o que fazer. Isso significa que falta experiência na função.

Um profissional experiente, mesmo que não conheça toda a teoria, sempre sabe o que fazer. De fato, saber o básico já garante uma ideia geral da atividade, o que facilita em determinados momentos. Aliás, é muito raro ver alguém com experiência travado durante o exercício de sua função — é por isso que empresas adoram experiência no currículo.

Para saber se professor do curso tem experiência, o ideal é conversar com ele. Pergunte onde já trabalhou e por quanto tempo. Além disso, faça perguntas sobre os desafios do dia a dia dele, assim como os métodos que ele usa para superá-los.

Não haja como se fosse um policial, mas sim como uma pessoa curiosa. Ele vai adorar conversar sobre essas coisas com você.

Método de ensino eficiente

Por fim, o método de ensino tem um peso enorme na hora de julgar a qualidade e se é realmente um curso de Pilates excelente.  

Os alunos conseguem compreender o conteúdo com facilidade? A dicção dos professores é boa? Eles ensinam técnicas de memorização durante as aulas? As aulas são animadas? É importante ficar atento a esses detalhes.

Em geral, um professor animado consegue engajar a turma durante as aulas. Esse engajamento atua como um fixador da matéria, a qual fica menos difícil de ser absorvida. Porém, existe um limite para a descontração: ainda há aula sendo ministrada na sala.

Alguns professores usam a técnica pomodoro em suas aulas. Dessa forma, temos 25 minutos de foco seguido de 5 minutos de relaxamento. Assim o aluno consegue recuperar sua concentração e prestar mais atenção ao conteúdo ministrado.

Outros professores de Pilates preferem aproveitar de associações para ajudar a memorizar posturas e conceitos. Essa técnica também é bastante usada, mas requer um grande esforço por parte dos alunos.

Conclusão

Podemos concluir que o que faz um curso de Pilates excelente é uma soma de fatores: professores com alta formação + instrutores dedicados e experientes + método de ensino eficiente + escola de formação com reconhecimento.

Professores que sabem entregar o conteúdo, assim como com habilidade de animar os alunos são desejáveis. Porém, lembre-se de consultar o nível de conhecimento do professor para ter certeza de que está aprendendo com o melhor.

Se você está procurando um Curso de Pilates excelente para garantir sua formação, te convidamos a conhecer a Espaço Vida Pilates do Grupo VOLL. Clique aqui e saiba mais sobre a maior escola de Pilates do Brasil!



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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Pilates Kids em Studios: o que devo saber para aplicar a modalidade?

Dentro do Método Pilates, um novo público vem ganhando espaço nos Studios pelo Brasil e no mundo, não é mais uma prática só de adultos e passou a ser também realizada por crianças.

O Pilates Kids é uma nova categoria dentro do Método. Diferente do Pilates Clássico, a modalidade Kids, trabalha-se utilizando-se do lúdico durante os exercícios, proporcionando algo divertido e prazeroso para a criança.

Pensando nisso, preparei esta matéria com algumas dicas e informações para você que deseja incluir o Pilates Kids em Studios. Continue lendo e confira!

Qual a idade ideal para realizar a prática?

Já encontrei em vários estudos que o Pilates Kids, é indicado para crianças a partir de 4 anos de idade, porém, outros profissionais em suas pesquisas colocam que a partir de 8 anos, é a idade ideal para a prática do Método. 

Os mesmos explicam que nesta idade as crianças têm maior consciência e entendimento de como executar o exercício proposto.

Eu, como instrutora e proprietária, atualmente trabalhando com o Pilates Kids em Studios, lhes digo, já tive experiências com crianças com idade inferiores a 8 anos de idade, e, de fato, é muito mais difícil orientar uma criança de 6 anos, do que uma de 10 anos, por exemplo. 

Crianças menores de 8 anos, se dispersam muito fácil e perdem o interesse pelo exercício proposto, é preciso estar preparado para trabalhar com este público e ter jogo de cintura, caso, ela comece a fazer algo diferente daquilo que você quer que ela realize.

E quais os benefícios do Pilates Kids?

O Método como prática infantil, proporciona inúmeros benefícios, tais como:

  • Melhora da consciência corporal;
  • Estimula a coordenação motora;
  • Melhora postural;
  • Melhora do equilíbrio;
  • Melhora da atenção e concentração;
  • Possibilita a interação social;
  • Melhora da flexibilidade;
  • Proporciona o relaxamento;
  • Diminui o sedentarismo;
  • Diminui o risco de lesões e de doenças;
  • Desperta o interesse por hábitos de vida mais saudáveis. 

Como devo despertar o interesse da criança durante a prática?

Pois bem, esta é uma pergunta que surgiu logo no início quando optei por fornecer o Método de Pilates Kids em Studios, acredito que em algum momento surgiu para você também. 

É importante, que o instrutor esteja preparado para trabalhar com este público, trazendo acessórios coloridos e muitas vezes materiais que o próprio aluno goste, como cordas, bambolês e balões, é preciso ser criativo, sem perder as características principais do Método.

Outra dica importante, pergunte para a criança, por exemplo, que músicas ela gosta de ouvir e insira durante a prática, assim, você começa a criar um vínculo entre instrutor e aluno.

Experimente, não tenha medo de tentar algo novo com a criança, crie circuitos de exercícios, coisas novas fazem com que a criança desperte a curiosidade e se anime a realizar o que for proposto, interaja durante o exercício, elogie, incentive, mostre que é possível ela conseguir.

Como devo montar uma aula de Pilates Kids?

Para montar uma aula de Pilates Kids em Studios, inicialmente você deve esquematizar alguns tópicos.

  1. Porque esta criança iniciou o Pilates Kids? Os pais que tiveram interesse inicialmente ou partiu de seu filho?
  2. Possui alguma patologia?
  3. Quais são as dificuldades iniciais que você observou nela?

Além destes tópicos, pense em outros, procure conhecer melhor o aluno antes de iniciar.

Não esqueça de fazer uma avaliação inicial, mesmo que ela seja criança, também é importante que isto seja feito, para que você também consiga evoluir durante o tempo que ela realiza o Pilates Kids em Studios.

A partir daí, programe sua aula, inserindo ideias e opções lúdicas, abordando aos poucos as características do Pilates, vá orientando aos poucos a respiração, posicionamento, se for preciso, utilize da primeira aula para mostrar imagens, faça pinturas com o aluno, assim, é possível explicar de forma mais didática o que quer ser proposto.

O Pilates Kids, é uma modalidade preventiva para a criança, auxiliando no seu desenvolvimento e crescimento, consequentemente melhorando sua qualidade de vida. 

Assim, é de extrema importância identificar as dificuldades e limitações tanto físicas quanto psicológicas da criança, para que se trabalhe o corpo como um todo.

Irei iniciar o Pilates Kids em Studios, quais os cuidados eu devo ter ao ministrar a aula?

O cuidado durante a ministração da aula é outro assunto pertinente, pois ao chegar no estúdio de Pilates para a sua primeira aula, a criança fica deslumbrada com os aparelhos e acessórios e logo vai querer experimentar.

Visto que tais equipamentos as vezes possuem bases instáveis, é preciso estar atento e sempre ao lado da criança, para auxiliá-la e evitar possíveis lesões.

É importante explicar para a criança, dos cuidados que se precisa ter, por exemplo, ao subir e ao descer de um aparelho, da utilização de meias antiderrapante e de roupas que permitam a mobilidade durante a prática.

Você instrutor, esteja seguro e confiante nos exercícios que estará propondo para a criança, certifique-se que a criança estará preparada para realizar o que está sendo sugerindo, utilize de cinto de segurança no aparelho caso seja necessário.

Oriente aos pais ou aos responsáveis que a criança faça uma alimentação mais leve antes de vir para a aula, já que, em alguns exercícios propostos a criança dará cambalhotas e com uma alimentação mais pesada pode vir a causar enjoos e náuseas.

Conclusão

O Pilates Kids em Studios é algo novo que cada vez mais vem ganhando espaço e conquistando os pequenos. 

Para o instrutor que busca uma nova forma de renda financeiro é algo rentável e que pode diferenciar seu Studio dos demais.

Para quem quer buscar se especializar mais nesta área, é possível encontrar vários cursos de especialização, ministrados pelo Brasil, mas, é importante ter inicialmente a formação completa do Método Pilates

A prática do Pilates pelo público infantil, desperta neles o interesse pela atividade física, demonstrando que é possível se movimentar e ser divertido ao mesmo tempo, incentivando hábitos mais saudáveis e evitando o sedentarismo. 

Lembre-se que são crianças, então trabalhe sempre inovando em seus exercícios, utilizando da ludicidade.



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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

De volta ao escritório

Neste vídeo eu mostrei para vocês como foi estar de volta ao escritório e mostrei uma super novidade do Zen App.

Retornar ao trabalho após uma gravidez é sempre um marco, depois de um longo período de isolamento social eu realmente desejei muito por esse momento. O Liam está com dez dias e é muito gostoso estar de volta ao escritório, onde eu me sinto em casa.

Para quem não entendeu muito bem por que eu já retornei ao escritório, é que o Zen está crescendo e estamos lançando o nosso estúdio e eu fui conhecer esse novo espaço. Em breve teremos muitas novidades e tudo começará com a jornada Zen. Será uma semana de conteúdos incríveis sobre yoga, meditação e muito mais.

O Zen Welness será nossa plataforma de transmissões ao vivo, onde acontecerão práticas de yoga, práticas meditativas, práticas de pilates, dentre outras. Enfim, um projeto que nasce agora e você poderão conferir tudo e experiencias na nossa jornada.

No vídeo vocês podem conferir como foi esse momento super especial quando eu conheci o estúdio, novinho, lindo! Agora teremos um lugar todo preparado para gravar nossas práticas, nossas lives e todos os conteúdos que virão em breve. Além de conhecer o estúdio, teve também sessão de fotos e gravações junto à equipe e momentos de rever o time!

Para as gravações, mostrei alguns looks maravilhosos da Amaro. E no final do post tem cupom de desconto para vocês aproveitarem.

Um dia de trabalho com o Liam

Essa foi a nossa terceira vez com o Liam fora de casa. A primeira foi a ida ao pediatra e a segunda, ao posto de saúde, para tomar vacina. Dessa vez, enquanto eu trabalhava na sessão de fotos ele ficou super tranquilo em outro ambiente e eu, diferente de quando a Liliu era bebê, também fiquei despreocupada.

Certamente, sinto muito mais leveza nessa experiência e isso é muito perceptível. Tudo isso porque, eu aprendi muito com a Anne Liv e hoje sei interpretar o choro do bebê, sei que nem tudo será resolvido com peito e consigo lidar com a maternidade com menos dilemas que da primeira vez.

Por fim, mostrei o que eu levo na nossa mochila: um trocador pequeno; duas trocas de roupas; fraldas algodão e água para as trocas. Na época da Liliu também andava com duas trocas e sempre deu certo. Além disso, tem também nossos documentos e uma solução higienizante da Bioart, tudo bem acomodado nas bolsinhas organizadores da Handy Couture.

Vou adorar saber como vocês são com as malas dos bebês, podem me contar tudo nos comentários.

Por fim, a dica que eu dou para quem está nessa fase de volta ao trabalho é para não criar muitas expectativas. Principalmente se você é autônoma e tem flexibilidade, lembre do seu possível, terão dias em que você precisará colocar o pé no freio e reduzir o ritmo. Se respeitar nessa fase é fundamental.

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Beijos,

Ju

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quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Pilates e Ergonomia: qual a relação entre as áreas?

Que o Pilates contribui para melhora postural já é, ou pelo menos deveria ser, conhecido por todos os instrutores do Método. Porém, o quanto esta melhora pode contribuir com a realização das atividades de trabalho e o quanto as atividades realizadas diariamente na jornada ocupacional podem contribuir com a percepção dos resultados do Pilates pode ser algo ainda não tão visível a grande parte dos profissionais. 

É possível ainda entender como a consideração de itens de ergonomia podem contribuir para que seu aluno tenha uma boa experiência durante a realização das aulas em seu espaço.

Que tal entendermos então, o que é e qual é a relação entre Pilates e Ergonomia? Como essas áreas se relacionam? Continue lendo esta matéria e confira!

O que é ergonomia?

Vamos lá! A ergonomia é uma área de estudo que visa compreender as situações de trabalho e gerar adequação dos espaços, ambientes e situações à pessoa que o desenvolve. 

Pode ser classificado em três dimensões, são elas:

  • Ergonomia física: Refere-se às características mais visuais que compõem as atividades de trabalho envolvendo desde mobiliários até variáveis ambientais como níveis de iluminação, ventilação, ruído, dentre outros.
  • Ergonomia organizacional: Refere-se à estrutura organizacional envolvendo layout de postos de trabalho e até determinação de hierarquia.
  • Ergonomia cognitiva: 21Refere-se principalmente aos conhecimentos solicitados para o desenvolvimento de determinada atividade, compreendendo a organização das informações, instrução para realização das atividades e os recursos de armazenagem disponíveis.

Como a ergonomia pode auxiliar no funcionamento do Studio de Pilates? 

Considerando as três dimensões apresentadas anteriormente, podemos afirmar que é possível observar a relação dos Studios de Pilates e ergonomia em:

Layout do Studio

Através da disponibilização dos móveis e equipamentos de forma acessível e funcional, considerando previamente forma de disponibilização, os lados de acesso e utilização de cada equipamento;

Cores e decoração 

Auxiliam na composição de um ambiente agradável e estão diretamente relacionadas à experiência do aluno em seu espaço. Procure utilizar cores harmônicas que alternem entre tranquilidade e energia, evitando principalmente cores que não combinam entre si ou que isoladamente podem gerar irritação;

Alinhamento em relação às aulas

Se seu Studio possui mais de um instrutor é importante que os modelos de aulas sejam alinhados, ainda que cada instrutor possua seu modo próprio de atuação, requisitos mínimos devem ser combinados para que o padrão de aula oferecido seja sempre o mesmo;

Controle adotado

Tenha o controle de tudo o que se refere à administração de seu Studio. Mantenha registros de pagamentos, presença, prontuário e etc. Isto evita surpresas e faz com que seu aluno perceba que há uma organização a ser seguida;

Clareza no fornecimento de informações

Mantenha um bom canal de comunicação com seus alunos informando-os a respeitos de qualquer tipo de alteração como horário de funcionamento, principalmente em feriados.

Biomecânica dos movimentos

Ofereça sempre a seu aluno uma boa explicação (utilizando termos simples e menos técnicos) a respeito da importância da correta realização dos movimentos. Sempre que possível faça analogias com atividades realizadas de forma rotineira nas atividades de vida diária. 

Isto irá proporcionar que o aluno conheça as posturas a serem evitadas bem como os mecanismos de ajustes e compensações e, consequentemente, será muito mais fácil de incorporar em sua rotina. 

A medida em que este aluno sente-se melhor para a realização de suas atividades, ele passa a visualizar melhor os benefícios do Pilates em sua rotina.

Como o Pilates pode colaborar para a ergonomia?

Acredito que a contribuição, a relação entre Pilates e ergonomia quanto a elaboração das aulas se inicia logo na anamnese

Sempre destino um período generoso para compreensão da atividade de trabalho desempenhada por aquele aluno:

  • O que faz?
  • Quais as posturas principais?
  • Há movimentação de cargas?
  • Há metas/restrição de tempo?
  • Há possibilidade de regular a forma/tempo para realização do trabalho?
  • Há fator ou período do mês maior gerador de tensão?
  • E ao final do dia, há percepção de desconforto em alguma região corporal específica?
  • O que realiza nos períodos de lazer?
  • Possui filhos pequenos? A criança passa bastante tempo no colo? Quanto pesa?

A coleta destas informações é muito importante para te direcionar o quanto as musculaturas que devem ser fortalecidas ou compensadas ao longo de suas aulas. Por exemplo, vamos supor que na anamnese você colete as seguintes informações:

Aluno XYZ, passa por grande parte do dia realizando adição do conteúdo de uma sacaria de 25kg em um silo sendo que o movimento é iniciado a nível do chão e finalizado manualmente a aproximadamente 120 cm de altura. Nos momentos de folga pratica vôlei e brinca de cavalinho com o filho de 3 anos (16 kg).

O conhecimento disto nos permite identificar que este aluno realiza:

  • Movimentação de carga;
  • Flexão de tronco e joelhos;
  • Flexão de ombros com elevação de cargas associada ou não rotação;
  • Frequente movimentação de ombros acima de 90° nos momentos de lazer.

Ora, desta forma, não é recomendado a montagem de aulas que trabalhem essencialmente com as principais posturas adotadas ao longo do dia e sim, que se destine uma parte da atividade para o relaxamento da musculatura agonista dos movimentos e fortalecimento da musculatura antagonista. 

Ou seja, fortalecimento preferencial de musculatura paravertebral, eretores da coluna, power house e isquiotibiais alterados a alongamentos de flexores do ombros, musculatura lombar e flexores do quadril. 

Isto irá proporcionar a seu aluno melhor preparo para a realização de suas atividades, maior sensação de bem estar ao final de suas aulas e redução de desconfortos percebidos ao final da jornada de trabalho. 

Além disso, esta medida funciona ainda como estratégia preventiva reduzindo as chances de lesão ou agravamento de lesões relacionadas ao trabalho. 

Cabe aqui ressaltar que as causas são multifatoriais e que não é possível afirmar que a prática do Pilates e ergonomia de forma isolada atue com 100% de eficiência no mecanismo de prevenção.

Conclusão

Através dos conceitos apresentados, torna-se possível perceber relação de interdisciplinaridade entre a prática do Método Pilates e realização de ajustes relacionados a ergonomia. 

O Pilates e ergonomia são disciplinas que caracterizam-se como vias de mão dupla e apresentam benefícios em ambos os sentidos.

Além disso, a consideração da contribuição entre os fatores auxilia em sua imagem institucional já que seu aluno percebe que adquiriu um atendimento que o considera em sua totalidade focando principalmente nas atividades funcionais e não apenas nas atividades realizadas no período de aula dentro do Studio. 

Assim como, o mesmo espaço de cuidado para seu aluno constitui espaço de trabalho a você e, portanto cuidar de todos estes fatores é cuidar também de sua saúde.



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terça-feira, 20 de outubro de 2020

Relato de parto normal após cesárea

Neste vídeo nós fizemos o relato de parto normal após cesárea com todos os detalhes que vocês pediram. Vem ver!

Viver um parto normal após cesárea nem sempre é algo fácil. No entanto, depois que a Anne Liv nasceu, meu corpo foi se preparando e tudo aconteceu como eu desejava.

A preparação

A minha preparação dessa vez foi muito diferente. Na primeira gestação, tive pré-eclâmpsia, descolamento de placenta e uma cesárea de emergência, e muitos aprendizados.

Quando engravidei novamente, eu intencionei pelo parto natural, verdadeiramente. Junto com meu médico, Dr. Bruno, fizemos um acompanhamento preventivo para evitar a pré-eclâmpsia e manter a saúde. Fiz acompanhamento nutricional mantendo a alimentação à base de plantas que eu sei que me traz mais energia. Na primeira gravidez eu engordei 22 Kg, e na segunda 13Kg. Fiz LPF e mantive meu corpo ativo, como também, cuidei das emoções e do psicológico para manter a saúde como um todo.

Além disso, não fiquei consumindo tanta informação, de certo modo, acabei usando as informações que consumi na primeira gestação e apenas apreciei o meu momento.

No final da gestação fiz tudo o que é recomendado, desde ingerir alimentos que ajudam no trabalho de parto até movimentos e posições que preparam o corpo. Mas o nosso corpo tem uma inteligência própria, e nas últimas consultas meu colo ainda estava fechado, então, eu comecei a me questionar.

Tive muitas contrações de treino, contudo, só tive certeza de que estava em trabalho de parto quando já estava prestes a completar 40 semanas e as contrações se ritmaram. Foi um dia inteiro de contrações antes de começar a sentir dor, então as dores começaram…

A evolução

Foram 12 horas de trabalho de parto, intensas, profundas e emocionantes. Chegamos ao hospital com 2cm de dilatação e após os primeiros exames, nos certificamos de que estava tudo bem com o Liam e tivemos a oportunidade de voltar para casa. Porém, optamos por permanecer no hospital.

Os períodos de relaxamento entre as contrações foram essenciais para que nos mantivéssemos bem durante todo o período. Tive meus momentos de tranquilidade, me alimentei para repor as energias e começamos a movimentação.

A dica do Crica é não se comparar com outras mulheres, pois cada uma tem o seu momento particular. Durante toda a gestação eu sempre acreditei no meu potencial e no meu corpo para que tudo acontecesse da melhor maneira, e todo o trabalho de parto foi uma experiência muito espiritual.

Os desafios

Eu tinha certeza de que eu não iria pedir cesárea. Essa era uma opção de intervenção de último caso, pois eu tinha certeza de que meu corpo daria conta. Mas em certo momento, depois de muitas horas de trabalho de parto, precisamos romper a bolsa, e definitivamente, aquilo ajudou muito.

Depois de certa evolução, Dr. Bruno me examinou novamente e o meu colo estava lateralizado. Mais uma vez, confiei nele e fui para o chuveiro já com 8cm de dilatação, de pé, nada aliviava as dores das contrações. Foi quando meu corpo começou a pedir por silêncio e eu comecei a pedir por analgesia, anestesia, qualquer coisa para aliviar um pouco a dor.

Acontece que aquela dor era importante, já era o finalzinho. Então fomos para a banheira.

Parto normal após cesárea

Meu sonho sempre foi ter um parto natural na água. Não lembramos quanto tempo passamos ali naquela banheira. Mas foi quando tudo evoluiu muito rápido, senti a minha respiração mudar, gemidos altos e gritos começaram a sair, com toda a minha força.

Foram três contrações, uma vontade de fazer força que veio não sei de onde, algo totalmente instintivo aconteceu. Então meu filho nasceu e veio direto para o meu colo.

Foi um sonho poder viver essa experiência do parto normal após uma cesárea de emergência e espero que esse relato te inspire de alguma forma.

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Parto natural do Liam

Relato do parto da Anne Liv

Beijos,

Ju

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Os 4 melhores exercícios para tratar Dor Lombar

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